sábado, 18 de abril de 2009

Painéis solares? Sócrates explica vantagens

Primeiro-ministro cita carta do primeiro português a aderir ao programa destas energias renováveisJosé Sócrates citou esta segunda-feira a «simpática carta do senhor Galante» em que explica as «poderosas razões» que o levaram a ser o primeiro português a aderir ao programa de painéis solares: economia e ambiente.
Falando na Vulcano, empresa do grupo Bosh, que produz equipamentos para água quente, incluindo os painéis solares, o primeiro-ministro socorreu-se da «simpática carta do senhor Galante» em que explica porque instalou os painéis solares, para desafiar os portugueses a fazerem o mesmo nas suas casas.
Sócrates lança apelo: comprem painéis solares
O programa de painéis solares foi lançado pelo governo no dia 12 de Março, permitindo financiar metade do preço do equipamento a fundo perdido e deduzir 300 euros em termos fiscais.
Rui Galante fez as contas e decidiu investir a outra metade, sendo o primeiro a aderir ao programa que, segundo fonte governamental, vai já nos mil aderentes, contabilizando as pessoas que o têm solicitado às entidades de crédito.
Apoios para painéis solares alargados às PME
Na carta de que o primeiro-ministro fez uso, Rui Galante explica que decidiu instalar os painéis solares pelo que isso vai representar no peso mensal do que gasta com a energia do seu orçamento doméstico, e também por usar uma fonte de energia inesgotável, o sol, logo amiga do ambiente.
Às «poderosas razões» de Rui Galante, José Sócrates levou outras para promover o programa, como o combate à crise sem precedentes, sendo um meio de manter e gerar emprego.
Crédito «chave na mão» para adquirir painéis solares
«Queremos que os portugueses comprem e instalem painéis solares porque estarão a dar mais oportunidades às empresas portuguesas, não apenas às que produzem os painéis, mas também às pequenas e micro empresas que são subcontratadas pelo país para fazer a instalação e manutenção».
Segundo o primeiro-ministro, o Estado financia metade pelo que «tudo depende agora dos portugueses», sendo também um «programa de confiança» porque promovido com empresas certificadas e que garantem a manutenção.
Com essas palavras, o primeiro-ministro tenta assim apagar da memória os problemas surgidos quando começaram a surgir os painéis solares em Portugal, em que, a falta de instaladores qualificados e de equipamento certificado levou a que alguns dessem o dinheiro por mal empregue.
Hoje o panorama é bem diferente pelo que José Sócrates espera que os portugueses percebam que podem confiar no programa, que «liga o investimento público com o privado e foi testado com sucesso noutros países», até para Portugal reduzir a sua dependência energética e a emissão de gases com efeito de estufa.

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