segunda-feira, 27 de abril de 2009

Já imaginaram se todos, fossem abrangidos?

CGD já financiou dois mil contratos de compra de painéis solares térmicos
27.04.2009 - 16h00
Por PÚBLICO
A Caixa Geral de Depósitos anunciou hoje ter financiado mais de dois mil contratos de aquisição de painéis solares térmicos, ao fim dos primeiros 45 dias da campanha Solar Térmico 2009, lançada na sequência das medidas anunciadas pelo Governo para incentivar a compra destes equipamentos.Segundo a instituição bancária, trata-se de 45 novos financiamentos por dia. A solução de financiamento “Solar Térmico 2009” da CGD inclui uma linha de crédito pessoal para aquisição e instalação de painéis solares térmicos em habitações já existentes, bem como uma linha complementar à compra/construção de nova habitação, para aquisição e instalação do mesmo equipamento. O custo do equipamento abrange a instalação e o contrato de manutenção por um período de 6 anos.O Estado Português concede, no ano fiscal em curso, um incentivo à aquisição do equipamento de 1641,70 euros, a fundo perdido, e uma dedução à colecta de 30 por cento, em sede de IRS, com limite de 796 euros, para a aquisição e instalação destes equipamentos.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Festival da sustentabilidade regressa ao Estoril em Setembro

O Centro de Congressos do Estoril vai voltar a receber em Setembro o "Green Festival 2009", que terá como principais novidades a atribuição de um prémio à entidade "mais sustentável" e novos espaços expositivos sobre habitação e consumo.
Depois de uma primeira edição em Dezembro, o maior festival nacional dedicado ao ambiente e à sustentabilidade regressa ao concelho de Cascais com várias actividades a serem alargadas a outras zonas do município, como as celebrações dos Dias da Energia, do Mar, dos Resíduos e da Biodiversidade.
Segundo um comunicado divulgado pela organização, a cargo do consórcio Green Values e da autarquia, o evento decorrerá os dias 18 e 25 e incluirá com uma palestra de um conferencista internacional (a primeira edição contou com antigo vice-chanceler alemão Joschka Fischer), "workshops" sobre temas como a energia ou as alterações climáticas, demonstrações de "eco-tendências" e alimentação saudável, teatro, concertos e actividades de sensibilização para crianças.
À semelhança do ano passado, as áreas expositivas vão incluir os temas "Green Fun", "Green Thinking", "Green People", "Green Taste", "Green Trends", mas terão quatro novos espaços: o "Green Building", dedicado à eficiência energética, à construção e às energias renováveis, o "Green Home", sobre electrodomésticos e electrónica de consumo, o "Green Consumer" (produtos de grande consumo) e o "Green Places", dedicado às autarquias e ao ecoturismo.
A organização quer também eleger a "presença mais sustentável" do evento, premiando a entidade expositora que conseguir, entre outras capacidades, reduzir o consumo de matérias-primas, desenvolver actividades pedagógicas ou utilizat material reciclado na construção do seu "stand".
O "Green Festival 2008" contou com a presença de 61 expositores, 72 oradores e cinco mil visitantes, esperando-se este ano duplicar a quantidade de público.
Lusa/AO Online

sábado, 18 de abril de 2009

Painéis solares? Sócrates explica vantagens

Primeiro-ministro cita carta do primeiro português a aderir ao programa destas energias renováveisJosé Sócrates citou esta segunda-feira a «simpática carta do senhor Galante» em que explica as «poderosas razões» que o levaram a ser o primeiro português a aderir ao programa de painéis solares: economia e ambiente.
Falando na Vulcano, empresa do grupo Bosh, que produz equipamentos para água quente, incluindo os painéis solares, o primeiro-ministro socorreu-se da «simpática carta do senhor Galante» em que explica porque instalou os painéis solares, para desafiar os portugueses a fazerem o mesmo nas suas casas.
Sócrates lança apelo: comprem painéis solares
O programa de painéis solares foi lançado pelo governo no dia 12 de Março, permitindo financiar metade do preço do equipamento a fundo perdido e deduzir 300 euros em termos fiscais.
Rui Galante fez as contas e decidiu investir a outra metade, sendo o primeiro a aderir ao programa que, segundo fonte governamental, vai já nos mil aderentes, contabilizando as pessoas que o têm solicitado às entidades de crédito.
Apoios para painéis solares alargados às PME
Na carta de que o primeiro-ministro fez uso, Rui Galante explica que decidiu instalar os painéis solares pelo que isso vai representar no peso mensal do que gasta com a energia do seu orçamento doméstico, e também por usar uma fonte de energia inesgotável, o sol, logo amiga do ambiente.
Às «poderosas razões» de Rui Galante, José Sócrates levou outras para promover o programa, como o combate à crise sem precedentes, sendo um meio de manter e gerar emprego.
Crédito «chave na mão» para adquirir painéis solares
«Queremos que os portugueses comprem e instalem painéis solares porque estarão a dar mais oportunidades às empresas portuguesas, não apenas às que produzem os painéis, mas também às pequenas e micro empresas que são subcontratadas pelo país para fazer a instalação e manutenção».
Segundo o primeiro-ministro, o Estado financia metade pelo que «tudo depende agora dos portugueses», sendo também um «programa de confiança» porque promovido com empresas certificadas e que garantem a manutenção.
Com essas palavras, o primeiro-ministro tenta assim apagar da memória os problemas surgidos quando começaram a surgir os painéis solares em Portugal, em que, a falta de instaladores qualificados e de equipamento certificado levou a que alguns dessem o dinheiro por mal empregue.
Hoje o panorama é bem diferente pelo que José Sócrates espera que os portugueses percebam que podem confiar no programa, que «liga o investimento público com o privado e foi testado com sucesso noutros países», até para Portugal reduzir a sua dependência energética e a emissão de gases com efeito de estufa.

Bancos prestam informação confusa e escassa sobre campanha dos painéis solares


O impulso do Governo às energias renováveis, nomeadamente através do incentivo à compra e instalação de painéis solares térmicos, tem suscitado o interesse dos portugueses. Mas quem se dirige a uma instituição bancária para obter informações sobre o processo, sai de lá pouco convencido. O entusiasmo inicial esbarra na informação escassa e confusa que os bancos prestam.O PÚBLICO fez uma ronda por três instituições bancárias – Caixa Geral de Depósitos (CGD), Banco Espírito Santo (BES) e Millennium bcp – e chegou à conclusão que nenhuma delas está suficientemente preparada para “vender” os painéis solares. Apesar de terem assinado o protocolo em Fevereiro e estarem a vender os painéis há mais de um mês, os bancários, que afirmam não terem recebido qualquer formação nesta matéria, mostram-se ainda muito inseguros. Responder a perguntas tão simples como quais as marcas e produtos disponíveis e respectivos preços parece não ser fácil e demora o tempo da consulta no computador ou de um telefonema a outro colega que está “mais à vontade com este assunto” porque “já fez uma venda”. O desconto de 50 por cento na aquisição dos equipamentos que o Governo anunciou é o que mais atrai o consumidor. Por isso, não é de estranhar que uma das primeiras questões seja sobre o valor da comparticipação. A pergunta é normal, mas as respostas surpreendem. Para além de ter constatado que, afinal, o valor da comparticipação é fixo (1641,70 euros), a reportagem do PÚBLICO verificou que um bancário, para além de não saber o valor, ficou surpreendido ao confirmar que o desconto era imediato e que o cliente só pagava a diferença. A juntar à pouca informação, há ainda aquela que está desactualizada. Tanto na CGD como no BES, pelo menos até dia 8 de Abril, era dito ao cliente que não poderia escolher a marca do seu painel, mas apenas o modelo. Essa informação era também prestada no prospecto do BES onde se podia ler que o banco “não garante a escolha da marca ao cliente”. No entanto, a escolha da marca já é possível desde o dia 18 de Março, data a partir da qual a campanha passou a ter teoricamente mais do que uma marca disponível. Até agora, apenas três empresas comercializam painéis no âmbito do programa: a Vulcano, a OpenPlus e a Norquente.As barreiras multiplicam-se quando se trata de procurar informação sobre os próprios painéis solares. Consultados os bancos, as dúvidas persistiram, por isso o passo seguinte foi a consulta ao sítio da Internet para o qual estas instituições remetem os clientes para mais informações: pmelink.pt. Mas esta opção também não é válida. Neste espaço não há qualquer informação sobre os painéis solares e o mais estranho é que esta é a entidade responsável pela gestão da oferta de equipamentos.A escassa informação aos balcões dos bancos contrasta com notícias do aumento da procura de soluções financeiras para instalar painéis solares. Fontes oficiais do BES, CGD e Millennium bcp garantem que houve um aumento da procura destas soluções depois do lançamento do programa de incentivos fiscais. O BES dá conta de “algumas dezenas” de pedidos por dia e, no Millennium, registou-se “um incremento da procura e um crescimento nos financiamentos concretizados”.José Sócrates não se tem cansado de dizer que esta é uma oportunidade para as empresas portuguesas. A 18 de Março, foram até alteradas algumas regras de acesso à Instalação de Sistemas Solares Térmicos, para dar hipótese às PME de concorrerem no mercado. Estas empresas têm que ter um volume mínimo obrigatório anual de produção e instalação de painéis solares de 500 m2 em vez dos anteriores 50 mil, e vêem diminuído o número mínimo de capacidade de instalações mensais de duas mil para 15. Porém, e apesar destas mudanças, a campanha conta com três marcas.

Ambinergia



Amplie o ECO dos seus negócios
A AMBINERGIA pretende abordar de forma integrada as temáticas do Ambiente e da Energia como suportes às estratégias de Sustentabilidade que as empresas e entidades devem seguir, para melhor responderem aos desafios competitivos do futuro. Dados do estudo «O sector do ambiente em Portugal», do Instituto para a Qualidade na Formação, relacionam a evolução do sector do ambiente ao fenómeno do consumo ecológico, ou procura verde. Cada vez mais o consumidor final equaciona o impacte ambiental dos produtos na sua decisão de compra. Este fenómeno induziu as empresas a tornar os seus produtos mais amigos do ambiente, potenciou fortemente o desenvolvimento do sector ambiental e o surgimento de novas empresas direccionadas para a apresentação de soluções ecológicas. A própria actuação das empresas face à diminuição do seu impacto ambiental tem sofrido alterações. No estudo elaborado pelo IQF é apontada uma reorientação do investimento feito pelas empresas: às soluções que procuram remediar o impacto criado (soluções em fim de linha) juntam-se agora as soluções que procuram minimizar o impacto ambiental criado ao longo de todo o processo produtivo.A própria motivação para a adopção de soluções ambientais já não circula unicamente no campo das exigências do consumidor. As empresas aperceberam-se dos claros benefícios da opção pela via ecológica, ao nível da poupança de recursos, do aumento na eficiência produtiva, do relacionamento com a comunidade se insere, entre outras vantagens.A procura verde está, assim, fortemente presente no mercado empresarial português e, de 4 a 7 de Junho de 2009, visitará a Exponor para encontrar as soluções em produtos, equipamentos e serviços de que necessita na AMBINERGIA – Feira Internacional de Ambiente, Energia e Sustentabilidade

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sondagem no LINKEDIN, sobre painéis solares

Se pertencer ao LINKEDIN, participe nesta sondagem.

Obrigado pela sua participação.

Soluções da Solar Project


A solução para o desemprego

O primeiro-ministro defendeu, esta quinta-feira, que as energias renováveis podem, a curto prazo, resolver os problemas de emprego no país. José Sócrates reafirmou ainda que Portugal está «na linha da frente» no sector da energia.


Durante uma visita à Central Fotovoltaica de Amareleja, a maior do mundo e que está localizada no concelho alentejano de Moura, acompanhado por um grupo de estudantes de 15 países, José Sócrates garantiu que as energias renováveis são uma opção politica do Governo não só de futuro, mas também de curto prazo.
«A aposta que fizemos nas renováveis criou emprego e dinamismo económico. Nestes quatro anos, o sector da energia em Portugal é um dos sectores mais dinâmicos e mais vibrantes e, talvez, o sector que mais emprego criou», disse. José Sócrates justificou também que o Governo decidiu apostar nesta «mudança energética» em Portugal por considerar tratar-se do «motor de transformação da economia», uma vez que dá «oportunidades às empresas» e cria «oportunidades de emprego». José Sócrates, que falava ao lado do ministro da Economia, Manuel Pinho, disse também que a aposta nas energias renováveis tem a ver com uma visão do futuro do planeta.
O primeiro-ministro destacou ainda a mudança da posição norte-americana relativamente à energia com a entrada para a presidência de Barack Obama, que revela «empenhamento nas renováveis, na redução do C02 e no combate ao aquecimento global».
«È por isto que a aposta que fizemos nestes quatro anos nas renováveis coloca-nos na linha da frente dos países que querem fazer uma revolução verde», acrescentou.
A Central Solar Fotovoltaica de Amareleja começou a funcionar em pleno em Dezembro, após um investimento de 261 milhões de euros para produzir energia "limpa" durante 25 anos. Com uma capacidade total instalada de 46,41 megawatts (MW) distribuídos por 2520 seguidores solares azimutais, equipados com 104 painéis solares cada um, a central ocupa 250 hectares perto da vila de Amareleja, considerada a terra mais quente de Portugal. Propriedade da empresa Acciona, líder mundial de energias renováveis, a central vai produzir anualmente 93 gigawatts hora (GWh) de energia, o suficiente para abastecer 35 mil habitações e poupar cerca de 90 mil toneladas de emissões de gases com efeito de estufa (CO2).

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Incentivos aos painéis solares, O que é que se passa?

Irmãos Martins e Vaz Guedes aliam-se no negócio do solar
Painéis solares: dois terços do mercado para uma única empresa
02.03.2009 - 08h45
Por Lurdes Ferreira
António Carrapato (arquivo)
A APISolar está contra a lista de condições de acesso aos incentivos por parte das empresasNa semana em que arrancam os incentivos à compra de painéis solares térmicos, a indústria do sector agita-se: o grupo Martifer e a Ao Sol, empresa de Diogo Vaz Guedes, preparam-se para anunciar uma parceria no negócio dos painéis solares térmicos.A Associação Portuguesa da Indústria Solar (APISolar) poderá avançar com uma providência cautelar contra os novos incentivos do Governo aos painéis solares; e os fornecedores austríacos, que representam uma boa parte do mercado, poderão também contestar a medida anunciada por José Sócrates há pouco mais de duas semanas no Parlamento.A parceria entre o grupo dos irmãos Martins e a empresa que Diogo Vaz Guedes comprou há mais de três anos à Galp Energia está a ser negociada, e poderá levar mesmo a uma fusão desta com a primeira, segundo admitem fontes do mercado. Não foi possível uma resposta dos respectivos gestores. Nos últimos dias, o ministro da Economia, Manuel Pinho, foi acusado de beneficiar os interesses do grupo Martifer - que não produz até agora painéis solares térmicos.Embora tenha a Martifer Solar, o grupo dos irmãos Martins dedicou-se até agora apenas à montagem de mídulos fotovoltaicos, importados da Alemanha (Kuka) e da China (Solarfun), como consta da sua página na Internet. Para a produção de solar térmico, o grupo com sede em Oliveira de Frades tem pronta a lançar a Martifer Ener-Q. A sua apresentação ao mercado já esteve prevista na semana passada, mas os protestos liderados pela APISolar adiaram o evento.É com a nova participada para o solar térmico que a Martifer deverá avançar com a aliança com a Ao Sol. Esta empresa foi fundada por Manuel Collares Pereira, investigador do INETI que desenvolveu a tecnologia. Tem hoje como accionista Diogo Vaz Guedes, o gestor que vendeu o grupo Somague aos espanhóis da Sacyr Vallhermoso e é hoje presidente da Privado Holding. Também Nuno Ribeiro da Silva, actual presidente da Endesa Portugal e da SPES-Sociedade Portuguesa de Energia Solar, esteve inicialmente ligado ao projecto, tendo-se entretanto afastado.Se para a Martifer esta pode ser uma nova fonte potencial de receita, depois de um rápido crescimento que culminou com a entrada recente no negócio das minas e a consolidação de uma grande proximidade ao actual Governo, também a é para a Ao Sol. A empresa de Vaz Guedes encontra-se numa crise que tem afectado a sua laboração.Aparentemente, a aliança entre as duas empresas está já assumida, já que documentos do Governo em circulação desde a semana passada colocam-nas lado a lado. Outra grande empresa considerada favorecida pela medida do Governo é a Vulcano, do grupo alemão Bosch, que foi, aliás, a primeira a manifestar a sua satisfação pela iniciativa do executivo, logo após o seu anúncio.Face às condições impostas pelo Governo para as empresas poderem fazer parte da lista de entidades com equipamentos abrangidos pelos subsídios à aquisição por parte dos consumidores, a direcção da APISolar terá já decidido avançar, segundo um dos seus membros, com uma providência cautelar. As empresas austríacas que vendem equipamentos no mercado nacional, através de representações, também poderão avançar com processos contra a medida do Governo. As empresas austríacas contam com o acompanhamento da situação por parte da respectiva embaixada em Lisboa. Contactada pelo PÚBLICO sexta-feira passada, a representação diplomática respondeu que primeiro é necessário ver os termos exactos em que as novas regras vão funcionar, a partir de hoje. Com uma forte presença de negócios neste sector em Portugal, os austríacos querem ver "aplicadas as regras europeias da concorrência". Depois dos protestos de sexta-feira, a APISolar, que representa um sector disperso por cerca de quatro mil empresas, poderá decidir-se por uma providência cautelar contra a medida do Governo, caso o ministro da Economia continue a recusar a receber a associação em audiência.A entidade está contra a lista de condições de acesso aos incentivos por parte das empresas, sobretudo o ponto que obriga a empresa a uma capacidade de produção e instalação anual acima de 50 mil metros quadrados de colectores solares. É mais do que os estimados 47 mil metros quadrados instalados no país todo em 2007 e abaixo dos 80 mil metros quadrados instalados no ano passado, também em estimativa.Se este valor for levado à letra, significa que uma única empresa terá que responder por mais de dois terços do actual mercado nacional, tendo em contrapartida a expectativa de um volume de vendas entre 20 a 30 milhões de euros anuais. E estes são números que estão fora do alcance das pequenas empresas do sector.De acordo com as contas das próprias empresas, apenas a Vulcano estaria teoricamente em condições de aceder aos subsídios. A empresa diz ter produzido no ano passado 160 mil metros quadrados de colectores solares (o dobro dos instalados no país, o que indica produção para exportação e para stock). Quanto à Ao Sol, diz instalar anualmente entre seis mil e oito mil metros quadrados. Efeito desperdiçadoOs incentivos à instalação de colectores solares em 65 mil habitações individuais não vão ter impacto no abastecimento energético do país, gerando apenas negócio para algumas empresas, garante o dirigente do Geota, Manuel Ferreira dos Santos, convicto de que "o Governo não fez o trabalho de casa". Lamenta que se tenha desperdiçado a oportunidade para dirigir o consumo de energia solar para onde é mais necessária - para os condomínios/prédios onde mora 60 por cento da população -, o que "obrigaria a uma revolução" e a um salto na eficiência energética do país. Dessa "revolução" faz parte a introdução de máquinas de lavar roupa bitérmicas (duas fontes de aquecimento).

Incentivos aos painéis solares, HOJE - como é?

Campanha de Painéis Solares TérmicosSabia que o Sol é uma fonte de energia renovável? E se lhe dissermos que no BES também é uma energia rentável?
O Ministério da Economia e Inovação lançou um programa de incentivo à utilização de energias renováveis.O BES, em linha com a sua política de sustentabilidade ambiental, apoia esta iniciativa, promovendo a aquisição destas soluções com condições especiais.Com uma comparticipação imediata de €1.641,70 atribuída pelo Estado na aquisição de painéis solares térmicos, pode poupar cerca de 20% na factura do gás da sua casa, assim como deduzir 30% do custo do investimento em benefícios fiscais.
O que é a produção de água quente solar?Os equipamentos de energia solar térmica captam a radiação solar através de colectores, que a transformam em calor e a transmitem à água que utilizamos nas nossas casas, nomeadamente para tomar banho e cozinhar.
Quais as opções para o aquecimento solar da água?Solução de TermossifãoOpção para telhado plano e para telhado inclinado em 2 opções de capacidade: 200 e 300 litros.É uma solução de fácil instalação, sendo todos os componentes (colectores ou painéis e acumulador) instalados no telhado, ligando-se ao sistema de água através da chaminé. O funcionamento faz-se através do princípio de circulação natural por gravidade, não necessitando de sistema de regulação.

Sistema de Circulação ForçadaOpção para telhado inclinado e para telhado plano: capacidade 300 litros.


Neste tipo de sistema, os colectores (painéis) são instalados no telhado. O acumulador (depósito) poderá ser instalado em qualquer divisão da casa, cumprindo os requisitos indicados pelo fornecedor para este equipamento. Trata-se de uma solução mais estética e eficiente, mas também mais complexa, pois implica a instalação de uma bomba circuladora e de um controlador para um correcto funcionamento.
O que ganha?
Comparticipação imediata do Estado no valor fixo de € 1.641,70, ou seja, o valor do financiamento já reflecte o subsídio atribuído pelo Estado
Benefícios fiscais de 30% do custo do investimento em sede de IRS com máximo de €796
Cerca de 20% de poupança na factura do gás
Serviço "Chave-na-Mão": financiamento, equipamento e instalação
Manutenção e Garantia do equipamento assegurada durante 6 anos
100% de financiamento em Crédito Individual com condições especiais: . Euribor a 3 meses + 1,5% . Só pagará juros após instalação do equipamento
Facilidade no processo de encomenda
Possibilidade de pronto pagamento
Poupança anual em média de 400€ para uma habitação com 5 pessoas, o que equivale a um retorno do investimento inicial entre 4 e 6 anos

Já imaginou quanto pode poupar?O Sol quando nasce é para todos. E a energia solar também.
Para informações técnicas ligue para a linha de apoio à campanha pmelink.pt 707 200 636 (de 2ª a 6ª feira entre as 8h e as 20h; aos sábados entre as 9h e as 13h).Para questões comerciais ligue BESdirecto [707 24 7 365].

Realiza-se a partir de hoje a “Serpa Energias Renováveis, Construção E Ambiente Sustentáveis"

A eficiência energética na construção; a sustentabilidade e eficiência energética; a micro-geração e micro-produção serão, entre outros, temas em debate na 1ª Feira Serpa Energias. O certame, inédito, denominado ‘Serpa energias renováveis, construção e ambiente sustentáveis’, realiza-se pela primeira vez este ano a partir de hoje e até domingo 29 de Março, no Pavilhão Multiusos de Serpa e vai congregar especialistas e responsáveis nacionais. Em declarações à Rádio Planície, Tomé Pires, vereador da autarquia Serpense, adiantou que esta é a primeira edição da Serpa Energias e será dedicada ao tema das energias renováveis, da construção e ambiente sustentáveis e que o certame é terá também uma componente mais técnica direccionada para um público mais especializado. Tomé Pires adiantou ainda que, paralelamente a esta feira, irão decorrer algumas visitas à central solar de Brinches. A Serpa_Energias vai permitir colocar em contacto empresas, agências, instituições, associações e academias que, numa primeira instância, operem a partir da região, possuam o enquadramento temático e procurem maior projecção junto dos parceiros e dos consumidores. Os operadores nacionais terão a possibilidade de consolidarem a sua estratégia, lançar parcerias e conquistar novos consumidores. Os visitantes podem conhecer in loco produtos, sistemas, materiais e serviços para uma construção sustentável, energias renováveis e diminuição do consumo energético, possibilitando contactos com fabricantes e fornecedores para soluções domésticas, empresariais ou industriais. Nas vertentes da animação e actividades educativas para escolas e público em geral, destacam-se os ateliês «Energia solar para os mais pequenos», «Da Natureza nascem as casas», «Educação Ambiental», pasta de papel e fornos solares e desportos radicais com uma torre multiactividades e passeio de BTT. No recinto estarão disponíveis bicicletas gratuitamente cedidas pelas juntas de freguesia de Santa Maria e de Salvador, na cidade de Serpa.

Incentivo aos Paineis Solares - Como é?

A Associação dos Instaladores de Portugal (Aipor) defendeu esta quarta-feira que o Governo legisle de forma clara sobre a energia solar térmica e o acesso aos benefícios à sua adopção, refere a Lusa.
«O executivo deve legislar e regulamentar com clareza esses dois campos, sob pena de se criar um ruído de fundo que dificulta o essencial: maior e mais rápida implementação das chamadas energias alternativas», refere a Aipor, em comunicado.
A Aipor alerta que «a rápida implementação, pretendida pelo Governo, das chamadas energias alternativas, como os painéis solares térmicos, pode estar em causa», caso não seja criada legislação clarificadora.
A associação considera que factos recentes, como o alegado incentivo à compra de bombas de calor como produtores de energia solar, «revelam a existência de lacunas em duas áreas essenciais: o processamento desse acesso pelas empresas interessadas e a caracterização técnica do que se entende por energia solar térmica».
«A Aipor não deixa, contudo, de louvar o anterior esforço do Governo no sentido de esclarecer as regras de acesso ao programa de aquisição e instalação de painéis solares térmicos por empresas devidamente habilitadas», lê-se no comunicado.
Governo apela à compra de painéis solares
O primeiro-ministro apelou segunda-feira à compra de painéis solares pelos portugueses, no âmbito do programa do Governo de incentivo ao uso de energias renováveis, destacando o impacto positivo que terá na economia a vários níveis.
O programa de incentivo à aquisição de painéis solares prevê a comparticipação, pelo Governo, de 50 por cento do investimento.
«Se o fizerem, estão a dar um estímulo para transformar Portugal num país melhor, estarão a dar mais oportunidade de emprego a compatriotas e estarão a dar mais oportunidades às empresas portuguesas, como a Energie, e mais oportunidades de emprego e de actividade às micro-empresas a quem é subcontratada a instalação dos painéis solares», afirmou Sócrates.
Este apelo motivou críticas do autor da política energética do actual Governo, Oliveira Fernandes, que classificou como «uma fraude» a atribuição de incentivos à compra de painéis solares térmicos como sendo produtores de energia solar.
Energie está a fazer «publicidade enganosa»
«Estar a utilizar as verbas que foram anunciadas para a energia solar como incentivos para a compra de painéis térmicos é uma fraude», disse à agência Lusa Oliveira Fernandes, professor da Faculdade de Engenharia do Porto e presidente da Agência de Energia do Porto.
Oliveira Fernandes acusou a Energie de estar a fazer «publicidade enganosa», ao referir no seu site que os painéis solares térmicos têm rendimento superior aos colectores solares.
«O site diz que o sistema deles funciona com sol, céu nublado, chuva e à noite. Vê-se logo que não é solar. É por isso que tenho vergonha deste país», afirmou Oliveira Fernandes, criticando José Sócrates e o ministro da Economia, Manuel Pinho, por se terem associado ao «embuste» da Energie, ao apelarem aos portugueses para que comprem os seus painéis.
Em comunicado distribuído terça-feira, a Energie garante que os seus painéis solares «estão certificados pela SolarKeymark, a primeira marca de qualidade reconhecida internacionalmente para os produtos solares térmicos, e DINGetpruft, atestadas pelo organismo alemão mundialmente conhecido Dincertco».