sábado, 26 de dezembro de 2009

Com telhas fotovoltaicas não se atiram euros fora... - Ciência - DN

Com telhas fotovoltaicas não se atiram euros fora... - Ciência - DN

domingo, 20 de dezembro de 2009

Fractura entre ricos e pobres provoca fracasso em Copenhaga - Mundo - PUBLICO.PT

Fractura entre ricos e pobres provoca fracasso em Copenhaga - Mundo - PUBLICO.PT

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Português admite adiar acordo em Copenhaga


Na opinião de um dos principais negociadores portugueses em Copenhaga, o processo político de decisão e negociação sobre as alterações climáticas tem de sofrer alterações.

De resto, será melhor um consenso que possa contribuir para um entendimento no próximo ano, do que chegar agora a um “meio acordo”.

Pedro Martins Barata, membro da equipa de negociadores portugueses, não tem dúvidas.

“O clima não fica pior por nós adiarmos a constituição do regime climático um ano desde que as metas sejam mais eficazes, que o sistema seja mais robusto, que os volumes de financiamento sejam maiores. Hoje, se nós quisermos pressionar para haver um acordo em Copenhaga corremos o risco de termos um acordo muito menos ambicioso, que cumpra menos o que é necessário: um acordo que instaure um regime climático que nos permita atingir metas de redução muito mais fortes e ambiciosas do que as que temos actualmente”, disse.

Assim sendo, que mensagem deve afinal sair de Copenhaga?

“Condensar as três ou quatro mensagens importantes que Copenhaga deve ter: algo sobre uma meta de longo prazo para 2050, uma média de curto prazo para 2020 global e criar uma extensão do actual processo negocial que nos permita chegar a meados do próximo ano com uma nova disponibilidade para negociar”, refere.

Obama leva a Copenhaga uma proposta que países como a China ou a Índia consideram insuficiente, mas o presidente norte-americano tem as mãos atadas porque, internamente, o Senado ainda não conseguiu chegar a um consenso sobre as metas de emissões.
Países ricos e países em desenvolvimento não se entendem. No meio, os países mais pobres, os que mais sofrem com as consequências das alterações climáticas, mostram também uma posição de força.

Al Gore: «EUA devem fazer muito mais»

O antigo vice-presidente dos EUA, Al Gore, afirmou esta segunda-feira à noite em Copenhaga que «os Estados Unidos devem fazer muito mais» na luta contra o aquecimento global e expressou o seu apoio ao presidente Barack Obama que, na sua opinião, já fez muito neste capítulo, em menos de um ano, refere a «AFP».

«O que o presidente Obama fez em menos de um ano é formidável, comparado com os últimos oito anos», declarou, numa alusão aos dois mandatos de Bush.

«O problema é que Barack Obama tem restrições em ir mais longe por causa das dúvidas do Congresso, mas, apesar disso, acredito que tem feito muito, muito».

Al Gore lembrou que, apesar de o Partido Democrata controlar o Congresso, «existe uma forte resistência a reduzir profundamente as emissões de CO2».

O sector das Renováveis não se conforma

MANIFESTO
da
APESF – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS DO SECTOR FOTOVOLTAICO


Já chega!

Agora é altura de mostrar o nosso descontentamento!
Vamos marcar presença no ministério de economia para demonstrar que não somos um povo calado, devoto ou cobarde.

Encontramono-nos no dia 15 de Dezembro de 2009 no Largo de Camões pelas 14 horas para irmos JUNTOS até ao Ministério de Economia.
Trazem os vossos familiares e amigos, colegas e concorrentes! Trazem sinais do vosso proteste, tudo que simboliza o vosso desespero.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Green Lighthouse em Copenhaga: Um farol verde num país sem sol


O edifício chama-se Green Lighthouse (Farol Verde) e, ainda que, no Inverno, na Dinamarca, o Sol se ponha às 15h00 e se levante nunca antes das 8h00 da manhã, procura aproveitar ao máximo a energia solar e a luz natural.

O edifício, que foi inaugurado em 20 de Outubro, é um dos principais contributos dinamarqueses para a Cimeira das Alterações Climáticas promovida pelas Nações Unidas, em Copenhaga, de 7 a 18 de Dezembro. E pretende significar, na prática, que é possível tomar medidas concretas para reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Algumas obras realizadas pela Solar Project - Gaia





Renováveis são "prioridade" para um "desenvolvimento sustentável", diz Carlos Zorrinho


O secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, reiterou hoje que as energias renováveis são uma "prioridade" para o Governo com vista a um "desenvolvimento sustentável".

Na sessão de abertura da Conferência Internacional "Industry-based Bionergy and Biorefinery", em Lisboa, o governante destacou que o "aproveitamento da biomassa florestal para fins energéticos" é também uma "oportunidade" para "criação de emprego", nomeadamente em áreas rurais, e para a "prevenção de incêndios florestais".

A biomassa, material biológico recente que resulta de organismos vivos, como árvores mortas, é uma tecnologia energética que emite menos gases com efeito estufa, principalmente CO2, do que a produzida a partir de fontes fósseis tradicionais, como o petróleo, o carvão e o gás.

O Governo estabeleceu como meta para 2010 a produção de 45 por cento de energia eléctrica a partir de fontes de energia renovável, que tem procurado concretizar através da criação de uma rede de centrais termoeléctricas a biomassa.

Carlos Zorrinho defendeu ainda o "forte impacto" que as energias renováveis têm na balança comercial portuguesa, dada a dependência do país das exportações em matéria energética, permitindo a redução do endividamento e a possibilidade de investimento em outras áreas.

Seja Sustentável. Não compre sexo


“Seja Sustentável. Não compre sexo”. Esta é a mensagem que a presidente da Câmara de Copenhaga, Ritt Bjerregaard, enviou a 160 hotéis da cidade. No postal, a autarca pede aos proprietários dos hotéis para não tolerarem a prostituição durante a cimeira mundial da ONU sobre alterações climáticas, que começa na segunda-feira.

As prostitutas dinamarquesas não gostaram nada da iniciativa e responderam à missiva com ofertas de "sexo grátis" para qualquer delegado da cimeira que apresente uma credencial oficial, avançou o “Der Spiegel”.

Os protestos chegam através da organização SIO (Sex Workers Interest Group), que acusa a autarca de discriminação. "Ritt Bjerregaard está a abusar da sua posição (…) para impedir-nos de realizar a nossa actividade que é perfeitamente legal", reclama a porta-voz da SIO, Susanne Moller.

Natal: iluminações ecológicas em Óbidos para reduzir factura energética

As muralhas do Castelo de Óbidos estão iluminadas nesta quadra de Natal com milhões de lâmpadas de baixo consumo, que utilizam tecnologia LED, com o intuito de contribuir para a redução da factura energética.

“Temos dois quilómetros de iluminação LED na muralha e outros 1,5 quilómetros no resto da vila. Com esta iluminação ecológica conseguimos ter uma redução em termos de emissões de dióxido de carbono e ao mesmo tempo estamos a colocar os nossos eventos ao serviço da inovação”, afirmou à Agência Lusa o vereador do ambiente, Humberto Marques.

Todos os anos, a autarquia recorria a empresas privadas para instalar iluminação de Natal na vila medieval, mas as preocupações de sustentabilidade fizeram com que viesse a adoptar uma solução mais eficiente, através do recurso a lâmpadas LED e lâmpadas florescentes compactas.

sábado, 28 de novembro de 2009

Glamox TPA - A eficiência no aquecimento




A sua arquitectura e desenho funcional proporcionam um aquecimento rápido numa divisão. O acabamento robusto em poliéster permite uma temperatura máxima na superfície de 90ºC. Vêm equipados com um sistema de protecção por temperatura excessiva. A parte superior do painel pode ser desprendido de forma simples e rápida, permitindo a sua rotação para limpeza da parte de trás. A escolha entre diferentes tipos de termóstatos disponíveis permite uma optimização na gestão de energia em função do tipo de aplicação.

Covectores Eléctricos de Baixo Consumo - ADAX


O design moderno e simplista, linhas sóbrias e contemporâneas do novo Adax NEO, mostra como é possível que a presença de um painel de Aquecimento Ambiente se pode transformar num elemento visível de decoração ou integrado de forma harmoniosa com os restantes elementos existentes numa divisão. O novo Adax NEO não só se adapta facilmente aos diferentes estilos e tipos de construção, como também garante o aquecimento ambiente, suave e agradável, que a Adax nos habituou pelos seu conhecimento e experiência com mais de 60 anos em técnicas de aquecimento ambiente por energia eléctrica.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Quercus apresenta Projecto Ecobrigadas no Distrito de Évora

O Projecto Ecobrigadas da Quercus vai apresentar-se no Distrito de Évora entre hoje e 27 de Novembro. Às 21h a iniciativa passa pelo Auditório da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Vila em Montemor-o-Novo, com a palestra informativa sobre eficiência energética, energias renováveis e construção sustentável.

O objectivo, é sensibilizar todos os cidadãos para os três pilares de sustentabilidade numa habitação. O projecto realizará ainda sessão de esclarecimento em escolas.

sábado, 21 de novembro de 2009

Iluminação LED




As novas lâmpada de LED para iluminação geral e decorativa, atinge-se novos patamares. Reduzir o consumo de energia e os custos de manutenção sem comprometer a qualidade da iluminação nem o ambiente, é agora uma realidade. Permite beneficiar de uma poupança de energia máxima de 80% com uma lâmpada de elevada qualidade que dura até 50 vezes mais do que as fontes de luz convencionais, para além de ser extremamente fácil de instalar. É absolutamente brilhante!

Invista na Poupança


Os problemas relacionados com o meio ambiente e a enorme dependência energética têm levado a uma gradual sensibilidade das pessoas na procura de soluções que lhes possibilitem contribuir positivamente para o ambiente, permitindo-lhes simultaneamente uma redução da sua despesa.


Gestos simples, que permitem poupança de água e electricidade, até 80%

Redutores de caudal, com sistema anti-roubo



As ponteiras RST »LONG-LIFE« possuem um filtro e uma membrana sensível à pressão, ambos patenteados. A membrana reduz a pressão do fluxo de água, após o que o distribuidor aumenta a velocidade da água misturando-lhe ar, o que torna o fluxo mais suave e confortável ao mesmo tempo que equilibra a sua distribuição. As ponteiras »LONG-LIFE« poupam entre 40 a 60 % de água e energia, dependendo do modelo instalado. Graças ao seu desenho único as ponteiras não entopem nem necessitam limpeza. Fácil manutenção. Longa duração. Anti-calcário. Fluxo espumoso, suave e agradável. Amortização rápida. ANTI-ROUBO - Destinam-se principalmente para utilização em locais públicos.



Lâmpadas fluorescentes compactas, e de leds




Lâmpadas Reflectoras Economizadoras, permitem uma luz brilhante com excelentes poupanças. Estas lâmpadas economizadoras de energia substituem os seus projectores de tecto tradicionais. Contam com uma vida útil de 8 anos, poupam 75% de energia e oferecem toda a claridade que já se habituou a esperar.

As novas lâmpada de LED para iluminação geral e decorativa, atinge-se novos patamares. Reduzir o consumo de energia e os custos de manutenção sem comprometer a qualidade da iluminação nem o ambiente, é agora uma realidade. Permite beneficiar de uma poupança de energia máxima de 80% com uma lâmpada de elevada qualidade que dura até 50 vezes mais do que as fontes de luz convencionais, para além de ser extremamente fácil de instalar. É absolutamente brilhante!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

POUPANÇA COM PAINÉIS SOLARES DE AQUECIMENTO



Aqueça a água ao sol

Entre €201 e €225 é quanto uma família de quatro pessoas pode poupar anualmente na factura do gás natural , se estiver disposta a investir entre €2 010 a €3 326 na instalação de painéis solares térmicos numa moradia. O sistema, que utiliza a energia do Sol para aquecer as águas sanitárias (banho incluído), permite poupar até 70% da energia necessária para essa finalidade e paga-se a si próprio num prazo médio de cinco a dez anos. E sem emissões de CO2, pelo menos nos dias de sol. Os cálculos da empresa Selfenergy, feitos a pedido da VISÃO, indicam que a poupança no consumo de gás atinge 237 a 265 metros cúbicos por ano (equivalente em kWh), evitando-se assim a emissão de 0,7 a 0,9 toneladas de CO2 para a atmosfera. Até 31 de Dezembro, a compra de painéis solares conta ainda com a comparticipação do Estado, a fundo perdido, no valor de €1 641,70 , cerca de metade do preço final. Na declaração de IRS, são dedutíveis 30% das despesas com a compra e instalação dos equipamentos, até ao montante máximo de 796 euros.

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sábado, 31 de outubro de 2009

António Maia : Connected Contacts

António Maia : Connected Contacts

António Maia : Connected Contacts

António Maia : Connected Contacts

Microgeração - Investir no SOL, livre de IRS.







O valor remuneratório inicia em 650 EUR por MWh vendido e decrescerá no fim de 5 anos, contados após o ano da instalação, em 5% por cada 10 MW entretanto instalados na rede.Os produtores enquadrados neste regime devem cumprir os seguintes requisitos:
Dispor de colectores solares térmicos para aquecimento de água com um mínimo de 2m2 de área de colector,(excepto condomínios);
No caso de condomínios deverão realizar auditoria energética ao edifício;
A Potência de ligação deverá ser igual ou inferior a 3,68 kW cumprindo simultaneamente o requisito de ser igual ou inferior a metade da potência nominal contratada para consumo;Paralelamente estão previstos vários benefícios fiscais, nomeadamente IVA À taxa de 12% e dedução à colecta de IRS de 30% dos investimentos realizados em equipamentos novos de energias renováveis, com o limite de 796 EUR, bem como a isenção de rendimentos de microprodução para efeitos de IRS até ao limite de 5.000 EUR / ano.






domingo, 18 de outubro de 2009

Solar Project na Concreta


De quarta a Domingo da próxima semana, a Solar Project, através da loja de GAIA, vai marcar presença na CONCRETA.


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Que países consomem mais energia a partir de renováveis?


Portugal fica de fora do ranking dos dez países que mais fontes renováveis utilizam no consumo de electricidade, de acordo com os dados da unidade de estudos do «The Economist». Nesta lista, a Suécia é o país «mais limpo».
A energia com origem de fontes limpas representa quase metade da utilizada (48,2%) na Suécia. Já o segundo país que mais energia renovável usa é a França (44,3%). Do pódio também faz parte o Kirquistão (43,8%), logo seguido do Tadjiquistão (41,5%) e da Costa Rica (40,6%).
A Noruega surge em sexto com 36,4% da sua energia a partir de fontes limpas. Ainda a Arménia (33,6%), a Síria (32,9%), a Lituânia (32,4) e a Eslováquia fazem parte do «Top 10» do ranking do Economist Intelligence Unit, citado pelo «El Boletín».

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

CONCRETA - Exponor

A Solar Project, através da loja de Vila Nova de Gaia, vai estar presente na CONCRETA na Exponor de 20 a 24 de Outubro, próximo, cheia de novidades, sempre Renováveis.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Este telhado produz energia

A Albiferragens, empresa de materiais de construção com sede em Castelo Branco, acaba de iniciar a comercialização de um produto inovador que consiste na junção de telhas cerâmicas com telhas solares Solesia, sendo que estas últimas produzem energia renovável. Assim, o telhado, para além da sua função de protecção dos edifícios dos agentes climatéricos, passa a ser também um centro de produção de energia, sem nunca comprometer a estética da cobertura.
Para demonstração, desde o início desta semana que está instalado um telhado na entrada da empresa, na Zona Industrial, através do qual é possível constatar que as telhas Solesia ficam totalmente integradas na cobertura, constituindo uma solução esteticamente agradável. A estanquidade da cobertura também está assegurada, porque não são necessários quaisquer cortes de telha ou adaptações na cobertura.
“Este telhado serve de exposição, mas também para fornecer energia às nossas instalações aqui na Zona Industrial”, refere José Manuel Vaz, sócio-gerente da Albiferragens, empresa que este ano comemora 20 anos. E embora a instalação careça deste tipo de telhado implique a obtenção de uma licença por parte da EDP, aquele responsável considera que “essa é uma questão que será solucionada nos próximos dias”.
A solução completa é disponibilizada em três diferentes configurações, e inclui todos os componentes necessários à instalação, ligação e monitorização do funcionamento das telhas solares. A montagem é fácil, pois é feita na mesma estrutura de suporte e fixação das telhas cerâmicas, sendo cada telha solar colocada no telhado em substituição de nove telhas cerâmicas; A movimentação também não é um problema, dado que cada telha solar pesa apenas 12 quilos.
A novidade comercializada pela Albiferragens na região de Castelo Branco resulta do projecto Solesia, liderado pelo Grupo Etex, o qual integra a Umbelino Monteiro SA, empresa com meio século de história, que apresentou esta solução na Feira de Materiais de Construção Tektónica, que caracterizou como a uma solução inovadora que contribui para a construção sustentável dos edifícios.
“Queríamos ter uma solução de elevada performance no que diz respeito à estanquidade da cobertura e á eficiência na produção de energia. As células fotovoltaicas que integram as telhas solares Solesia, são produzidas na Alemanha, em silício mono-cristalino, a tecnologia mais eficiente”, referem os responsáveis pela Umbelino Monteiro
O projecto, que integra ainda empresas europeias especialistas na captação de energia renovável, permite a produção de energia solar fotovoltaica a partir de uma estrutura totalmente integrada na cobertura. Foram ainda desenvolvidas telhas cerâmicas que fazem a ligação entre a zona inferior da telha solar com o telhado, reforçando o sistema de vedantes na ligação entre telhas.
Até ao momento, a receptividade às telhas Solesia excedeu as expectativas, facto que leva o responsável pela Albiferragens, José Manuel Vaz, a considerar que o produto tem um grande potencial, além de garantir que a empresa albicastrense “está em condições de fornecer os primeiros telhados com incorporação de telhas solares Solesia para coberturas com telha Advance Lusa”. Brevemente a solução estará também disponível para os restantes modelos de telha da Umbelino Monteiro também comercializadas pela Albiferragens.
Já em relação a preços, José Manuel Vaz considera que “tudo depende das necessidades energéticas dos clientes”, pois “para uma vivenda poderão não ser necessárias tantas telhas solares como as que temos aqui instaladas na demonstração”, refere. Como grande vantagem aponta ainda o facto desta solução ter a dupla vantagem de ser telhado e de produzir energia, “poupando em mão-de-obra e em estruturas para suportar os tradicionais painéis”.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Edifício da Câmara do Fundão está a produzir energia

Edifício dos Paços do concelho está a produzir energia eléctrica, através da instalação de vários painéis solares
O EDIFÍCIO da Câmara do Fundão começou, este mês, a produzir energia, associando-se, assim, ao projecto da microgeração, que consiste na produção de energia pelo próprio consumidor (empresa ou particular), a partir de equipamentos ligados à produção de energias renováveis, cujas vantagens económicas e ambientais nunca é demais sublinhar. Através da instalação de meia dúzia de painéis solares no telhado do edifício central da Câmara, o município fundanense passou a produzir energia para vender à rede eléctrica nacional.
“O investimento rondou os 40 mil euros e, graças aos co-financiamentos existentes para este efeito, poderá ser recuperado no prazo de três anos”, afirma o vereador Paulo Fernandes, sublinhando, também, a vantagem económica deste investimento. É uma espécie de ponto de partida para um projecto que o município espera poder vir a alargar a outros edifícios: “Queremos que funcione como emblema daquilo que deverá ser a aposta de empresas e particulares relativamente a este tipo de solução e estamos a avaliar a possibilidade de alguns edifícios públicos, designadamente as escolas de 1.º ciclo poderem apostar progressivamente no mesmo sentido”, acrescenta o vereador

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Casa sustentável tem telhado verde e piso à base de coco, mostra Casa Cor Rio

Telhados que viram jardins com placas irrigadas e impermeabilizadas, casas instantâneas montadas em contêineres, pisos de casca de coco, eletrodomésticos que gastam pouquíssima energia.

São soluções para a casa sustentável propostas pelos arquitetos que participam do Casa Cor Rio de Janeiro, que começa nesta terça (1) no Jockey Club e vai até 13 de outubro.

Propondo um estilo de vida ambientalmente correto, o evento aposta na sustentabilidade de uma "casa verde", comemorando o centenário de Burle Marx com jardim criado por Haruyoshi Ono, sócio do paisagista.
As sócias Patricia Mayer e Patricia Quentel, da 3Plus, que organiza o Casa Cor no Rio, convidaram o SustentaX, grupo de empresas que trabalha a sustentabilidade corporativa, para transmitir aos participantes esse novo conceito. Acreditada pela ONG United States Green Building Council Brasil, a SustentaX confere um selo de sustentabilidade. O objetivo é desenvolver a indústria das construções sustentáveis, diminuindo assim o impacto ambiental causado pelo mercado imobiliário. Paola Figueiredo, diretora de novos negócios da SustentaX, visitou os ambientes do Casa Cor e destacou os que mais chamaram sua atenção.

Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação
Estúdio sustentável de Márcia Muller. Na estante ela usou leds; algodão do cortinado é orgânico (Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação)
Um deles foi o ecotelhado da estufa projetada por Ivan Rezende. “O ecotelhado ou telhado verde”, explica Paola, “diminui a temperatura até o terceiro andar”. Quem entra na estufa, sente como se estivesse com o ar refrigerado ligado a mil em clima de floresta.

Telhado verde
“Criamos uma superfície de bandejas de aço sobre estrutura metálica, impermeabilizamos e colocamos nelas um substrato feito de placas de material reciclado. Por cima aplicamos uma manta”, conta Rezende, que trabalhou com a empresa Ecotelhado, do Rio Grande do Sul.

Na estufa, há mudas de espécies originais da Mata Atlântica, cedidas pela reserva Vale, localizada em Linhares. A grande atração é um painel verde, coberto de plantas, todo computadorizado, criado pela empresa Greenwall Biossistemas Urbanos.

“O sistema, uma tecnologia australiana, alimenta as plantas com nutrientes, recolhe a água que sobra e a devolve, recomeçando o processo”, explica Ivan Rezende.

No revestimento do teto e do piso, a estufa traz para o Brasil as placas de amroc viroc, composto reciclado de cimento e madeira.

“As placas podem ser cortadas do tamanho desejado e podem ser pintadas ou usadas no tom natural. Em Portugal e na Espanha você encontra belas construções com elas”, explica Mili Kessler, que representa a novidade aqui.

Fácil de montar e desmontar
O estúdio do estudante, de Angela Leite Barbosa, também chamou a atenção de Paola Figueiredo. A arquiteta se inspirou num estudante de gastronomia que viaja o mundo atrás de novos sabores e criou um estúdio de 40 metros quadrados, com armários contêineres que funcionam como estante, armário, estrado e até para transporte de objetos e mudanças. “É tudo montado com parafuso, sem usar cola, além de ser móvel e fácil de ser deslocado”, diz Paola.
Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação
Conteiner recheado de móveis de Arnaldo Danemberg: tratamento térmico com paredes de isopor, chão de mármore (Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação)
De acordo com ela, casa sustentável não é sinônimo de material de baixa qualidade. “A sustentabilidade pode acontecer num ambiente sofisticado mas tem que significar economia no consumo de energia”, explica.

Casa contêiner e piso de casca de coco
O contêiner recheado de antiguidades da Sotheby’s e de Arnaldo Danemberg foi criado por Leonardo Gandolpho e Anna Carvalho.

Jeito móvel de viver, segundo Gaysa Gandolpho, o contêiner é rápido e mais barato de montar. “É tratado termicamente com isopor, o chão é de mármore e, sem os objetos, custou R$ 22 mil e levou 10 dias para ficar pronto”, conta Gaysa.
No estúdio sustentável da arquiteta Márcia Muller, a geladeira e o fogão gastam menos energia do que uma lâmpada incandescente.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Pombal adquire casas florestais para parque de campismo

A Câmara Municipal de Pombal vai adquirir duas casas florestais para integrar o parque de campismo ecológico que a autarquia quer instalar no próximo ano a cinco quilómetros da Praia do Osso da Baleia.
O vereador com o pelouro do Turismo da autarquia, Michael António, afirmou hoje à Agência Lusa que as casas, com um custo de 29.800 euros, vão acolher os espaços administrativos e de logística da infra-estrutura, cujo projecto de concepção e construção está em curso, estando a sua execução em 2010 dependente de financiamento.
Segundo Michael António, o parque de campismo ecológico, a criar numa área de cerca de 24 hectares na Mata Nacional do Urso, «será completamente diferente dos que existem no país e até a nível europeu».
O autarca exemplificou com a possibilidade de o campista vir a ter um cartão que lhe permita aferir qual o consumo de energia eléctrica que efectuou enquanto esteve no parque, o mesmo sucedendo com a água.
Michael António adiantou que as estruturas do parque, de que destacou o alojamento, «vão ser feitas recorrendo à construção sustentável, de modo a que haja o mínimo de consumo de energia possível».
«Por norma, o campista é amigo do ambiente e gosta de conviver com a natureza, mas neste parque essa é uma condição privilegiada», declarou, acrescentando que «o que se pretende é o respeito pelo ambiente, mas que as pessoas possam, de alguma forma, retirar da estadia mais alguma informação sobre a natureza».
Acreditando que este tipo de parque de campismo vai ter procura, o responsável anotou que não só as preocupações com o ambiente estão na ordem do dia, como o turismo da natureza ou o ecoturismo registam crescimento.
O vereador referiu que o acesso dos automóveis ao parque vai estar interdito, mas, em contrapartida, vão ser disponibilizadas bicicletas para que as pessoas possam deslocar-se até à praia ou outros locais.
A criação do parque de campismo ecológico dá continuidade ao projecto Ecoturismo na Mata Nacional do Urso, que começou com o trabalho de controlo de espécies de flora exóticas invasoras e a plantação de plantas autóctones, explicou, por sua vez, a consultora externa da autarquia para o ambiente, Paula Silva.
No âmbito deste projecto, foi criado um trilho pedestre, de 2,5 quilómetros de extensão, por onde estão painéis com a dupla função de interpretação e sensibilização da natureza, esclareceu a bióloga Paula Silva.
Segundo a responsável, o parque agora em projecto «tem de ter uma tipologia em conformidade com o Osso da Baleia, que é praia dourada, e a Mata Nacional do Urso».
«A sua principal característica é o equilíbrio entre a utilização humana e a natureza», observou, esclarecendo que os campistas vão ter o apelo à concretização de «boas práticas» e, até, actividades de contacto e conservação da natureza.
A criação de um centro de interpretação ambiental nas imediações do parque ecológico está também em estudo, não apenas para os campistas, mas também para a realização de actividades com alunos, acrescentou Paula Silva.
Diário Digital / Lusa

segunda-feira, 27 de julho de 2009

PORTO minha terra natal, com orgulho!!!

Futuro Sustentável: o mapa do que vai acontecer no ambiente na Área Metropolitana do Porto
Durante cinco intensos anos de trabalho, dezenas de técnicos, 320 entidades e 5.500 cidadãos participaram na elaboração do Plano Estratégico de Ambiente da Área Metropolitana do Porto. Agora o Plano de Acção está finalizado e assinala no mapa as actuações que marcarão o futuro do ambiente na região.
Consulte o Resumo do Plano de Acção para as quatro Áreas prioritárias (AQUI)

Área Metropolitana do Porto lança Centro de Excelência em Sustentabilidade oficialmente reconhecido pelas Nações Unidas
Decorre no dia 27 de Abril, próxima segunda-feira, às 14h30, na Casa de Serralves (Porto), o lançamento do CRE_PORTO (Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto).
Durante a cerimónia será assinado o Acordo de Parceria entre as 28 entidades já parceiras para implementar o CRE_PORTO.
Convidam-se todos os interessados a comparecer.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Nova «SBToolPT» certifica construção sustentável

A Ecochoice, o iiSBE Portugal e o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) apresentaram em Lisboa o SBToolPT («Sustainable Buildig Tool Portugal»), nova ferramenta de avaliação e certificação da construção sustentável que se destaca pela sua abrangência internacional.
«O SBToolPT é o resultado da adaptação do SBTool internacional à realidade portuguesa», apontou Isabel Santos, administradora da Ecochoice.
O sistema SBTool está dividido em três dimensões, que englobam nove categoria e 30 parâmetros, segundo o divulgado em comunicado.
Na dimensão ambiental, estão englobadas as categorias «alterações climáticas e qualidade do ar exterior, biodiversidade, energia, utilização de materiais e produção de resíduos sólidos e consumo de água e efluentes».
Na dimensão social, estão compreendidas as categorias «conforto e saúde dos ocupantes, e acessibilidade, sensibilidade e educação para a sustentabilidade. Ao nível da dimensão económica, «avaliação dos custos de ciclo de vida dos edifícios.
Os primeiros casos nacionais para a certificação do SBTool já foram avaliados. No encontro desta segunda-feira, foram apresentados os empreendimentos de Armação de Pêra e de Ponte da Pedra.

É DE REFERIR QUE INFELISMENTE O EXEMPLO DE PONTE DA PEDRA, ADOPTOU SISTEMAS TERMODINÂMICOS PARA AQUECIMENTO DE ÁGUAS SANITÁRIAS, COM UM CUSTO ENERGÈTICO PARA OS UTILIZADORES, COMPLETAMENTE DESNECESSÁRIO.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Seixal: Feira da Terra promove energias alternativas


A Feira da Terra, na Quinta da Fidalga, Seixal, que se realiza sábado e domingo, quer promover alternativas energéticas amigas do ambiente e dá o exemplo com 70 por cento da energia a ser gerada por painéis solares.
O objectivo da segunda edição da feira, que espera este fim-de-semana 20 mil visitantes, é alterar hábitos de vida e de consumo, promovendo escolhas mais responsáveis.
«É um evento que resulta de uma ideia de duas cidadãs do Concelho, é feito de boa vontade, porque todo o trabalho é voluntário, e quase toda a energia despendida na feira será energia solar», explicou à Lusa Patrícia Cairrão, da Associação Multidisciplinar para Inclusão e Desenvolvimento Sustentável (AMIDS).
Para promover a utilização de meios de transporte mais amigos do ambiente, será sorteada uma mochila solar e um aerogerador entre os que cheguem à feira de bicicleta. Os bilhetes de comboio para o regresso a casa serão gratuitos.
«Queremos proporcionar aos consumidores um espaço de reflexão e sensibilização para a necessidade de fazerem escolhas mais responsáveis no quadro da sustentabilidade ambiental», afirma.

domingo, 28 de junho de 2009

Aveiro: Junta de Aradas investe em energias alternativas

Aveiro: Junta de Aradas investe em energias alternativas
O edifício da Junta exibe dez painéis fotovoltaicos, de 170 watts cada, destinados à produção de energia eléctrica, com o objectivo de serem vendidos à rede nacional
A Junta de Freguesia de Aradas tem, desde o início deste mês, uma nova fonte de receita. “Até agora, Aradas só tinha o cemitério como fonte de receita”, contextualiza Silvestre Silva, tesoureiro da autarquia. “Mas, desde o início do mês, esta Junta tem uma nova fonte de riqueza”, acrescenta, orgulhoso, António Mário, presidente do Executivo. Desde há cerca de duas semanas que estão instaladas, no telhado do edifício que alberga a Junta, dez painéis fotovoltaicos, de 170 watts cada, destinados à produção de energia eléctrica, com o objectivo de serem vendidos à rede nacional. Trata-se da materialização do projecto da Micro Geração de Energia Eléctrica na Junta de Aradas que António Mário considera ser uma boa oportunidade. “A rede compra-nos o kwatt a 0,65 euros e nós compramo-lo a 0,12, o que dá ideia da vantagem”, explica o líder da Junta. António Mário conta que para a Junta se tornar fornecedora de energia eléctrica teve que se inscrever no Sistema de Registo de Microgeração, mediante um pagamento de 250 euros. “O investimento em equipamento foi de cerca de 10 mil euros, mas já temos um crédito considerável desde que iniciámos a produção”, adverte. Aliás, pelas contas de António Mário, o sistema poderá amortizar entre 1.700 e 2.000 euros por ano, pelo que, em pouco tempo, o dinheiro investido estará recuperado. O presidente da Junta de Freguesia de Aradas mostra-se bastante contente com o projecto, não só pela sua vertente económica, mas também porque alia a esta o aspecto ambiental: “Por ano, vamos deixar de lançar na atmosfera várias toneladas de CO2”, lembrando ainda que “a Junta é um órgão importante que pode e deve incentivar ao uso de energias alternativas”. O mesmo método está já em vias de ser instalado na capela da Rua Direita, naquela freguesia. António Mário explica: “Vamos colocar peças de arte sacra no interior do templo e a microgeração eléctrica foi a solução encontrada para alimentar o alarme e a iluminação”, revela. O processo estará operacional até ao início do mês de Julho, num investimento que, neste caso, ronda os 1.600 euros.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Beneficie do programa de incentivo à utilização de energias renováveis.

A energia solar quando nasce é para todos. Como tal, faz sentido que todos tenham acesso a uma fonte de energia que tem tanto de renovável como de rentável. Foi por isso que desenvolvemos uma solução "chave na mão" que lhe vai permitir poupar mais de 20% do valor da factura de gás da sua casa.
Para além disso, ainda lhe garante outras condições especiais: possibilidade de financiamento com condições preferenciais, instalação incluída, garantia de manutenção e benefícios fiscais de 30% do custo de investimento.


Umbelino Monteiro desenvolve telhas solares

A Umbelino Monteiro, empresa de telhas desenvolveu uma nova telha de cerâmica que tem associado um painel fotovoltaico. Em entrevista, a directora geral destaca as vantagens destas telhas e a receptividade que registaram na tektonica, onde estiveram presentes.Ricardo Rodrigues
Com que objectivo foi desenvolvida esta telha?Uma das prioridades da Umbelino Monteiro é a protecção do ambiente, que materializamos nos investimentos feitos nesta área na empresa e nas nossas práticas diárias enquanto produtores industriais. Com o projecto SOLESIA, vamos mais longe, propomos uma solução que contribui para a construção sustentável dos edifícios. Com SOLESIA a funcionalidade da cobertura com telhas cerâmicas é enriquecida, o telhado para além da sua função de protecção dos edifícios dos agentes climatéricos, passa a ser também um centro de produção de energia, sem nunca comprometer a estética da cobertura. O desenvolvimento da componente fotovoltaica também foi feito na Umbelino Monteiro, ou em parceria com uma empresa do sector da energia?O projecto SOLESIA foi liderado pelo GrupoEtex, de que a Umbelino Monteiro faz parte, em colaboração com reputadas empresas Europeias especialistas na captação de energia renovável. Queríamos ter uma solução de elevada performance no que diz respeito á estanquidade da cobertura e á eficiência na produção de energia. As células fotovoltaicas que integram as telhas solares SOLESIA, são produzidas na Alemanha, em silício mono-cristalino, a tecnologia mais eficiente. Quais são as principais vantagens que estas telhas apresentam, relativamente à solução convencional de aplicação do painel solar por cima da telha?As telhas SOLESIA ficam totalmente integradas na cobertura, uma solução esteticamente agradável. O impacto visual pode ser ainda reduzido se a opção da tonalidade da telha for a novíssima Eclipse; A Solução completa é disponibilizada em 3 diferentes configurações, e inclui todos os componentes necessários á instalação, ligação e monitorização do funcionamento das telhas solares. A estanquidade da cobertura está assegurada, porque não são necessários quaisquer cortes de telha ou adaptações na cobertura. A montagem é muito fácil, utiliza-se a mesma estrutura de suporte e fixação das telhas cerâmicas, sendo cada telha solar colocada no telhado em substituição de 9 telhas cerâmicas; A movimentação também não trás problemas, cada telham solar pesa apenas 12 kg.Existe algum produto semelhante no mercado?Com a SOLESIA fomos pioneiros no mercado nacional, é a primeira solução para a produção de energia solar fotovoltaica totalmente integrada na cobertura. As telhas SOLESIA têm uma dupla função proteger o edifício da chuva, da neve, do vento, enquanto produzem energia. Com as telhas estamos a contribuir para a valorização da cobertura cerâmica e a promoção da construção sustentável em Portugal.De que forma é assegurada a estanquicidade deste produto? À semelhança do que se verifica com a telha cerâmica a telha solar SOLESIA tem encaixes nas zonas de sobreposição entre telhas e vedantes que asseguram a total estanquidade da cobertura. Foram ainda desenvolvidas telhas cerâmicas que fazem a ligação entre a zona inferior da telha solar com o telhado, reforçando o sistema de vedantes na ligação entre telhas. A telha está pronta a ser comercializada?Já estamos em condições de fornecer o primeiro telhado com incorporação de telhas solares SOLESIA para coberturas com telha advance Lusa. Brevemente a solução estará também disponível para os restantes modelos de telha da Umbelino Monteiro.É um produto mais exportável relativamente às telhas convencionais? Tem mercado externo como objectivo? Estamos convictos que as telhas solares SOLESIA, são um argumento importante para alavancar as vendas das nossas telhas nos mercados externos. Pretendemos apresentar a SOLESIA em todos os mercados em que actuamos.Quais os objectivos/expectativas de vendas para os primeiros anos?A arquitectura bio-climática e a construção sustentável estão na ordem do dia, a utilização de energias renováveis vai impõe-se não só pela necessidade de reduzir o efeito de estufa, mas também pelo valor social da energia fotovoltaica, que pode induzir o desenvolvimento e consolidar a economia local, melhorar o ambiente e aumentar a fiabilidade do abastecimento de energia eléctrica, diminuindo os custos ao nível das infra-estruturas de produção centralizada, transporte e distribuição de electricidade. Respondendo á pergunta, as energias renováveis são o caminho a seguir e as nossas perspectivas são ambiciosas, porque estamos seguros da qualidade e da valia da nossa proposta.Qual foi a receptividade destas telhas na Tektonica?A receptividade foi muito boa, excedeu as nossas expectativas. Os visitantes manifestaram o seu agrado relativamente á solução encontrada, para a produção de energia utilizando a cobertura. Claramente o facto de a telha SOLESIA estar totalmente integrada no telhado e a facilidade da solução e da aplicação foram os factores que mereceram maior destaque entre os visitantes.

«Casa Eficiente» abriu hoje portas em Lisboa

A «Casa Eficiente NGC by EDP» abriu portas esta sexta-feira, Dia da Energia, junto ao Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, no Parque das Nações, em Lisboa, com o objectivo de sensibilizar para a alteração dos comportamentos em prol da preservação do ambiente.
A iniciativa, da responsabilidade do National Geographic Channel (NGC) com o apoio da EDP, apresenta um T2 em tamanho real, onde «os visitantes poderão conhecer, passo a passo, divisão a divisão, sugestões que ajudam não só a preservar o planeta Terra, como também a reduzir os custos mensais de cada casa».
O objectivo é fazer a diferença através de gestos simples, sem perder o conforto nas habitações.
A «Casa Eficiente» estará aberta ao público até ao próximo dia 5 de Julho, podendo ser visitada, de forma gratuita, de terça a sexta-feira, das 10:00 às 18:00 horas, e aos fins-de-semana e feriados, das 11:00 às 19:00 horas.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Parque da Sustentabilidade protocola financiamento

O protocolo de financiamento com o programa “MAISCENTRO” do projecto «Parque da Sustentabilidade» de Aveiro, com um investimento de 14 milhões de euros, para a requalificação do Bairro do Alboi, Baixa de Santo António, Parque Infante D. Pedro, Parque Mário Duarte e Rua das Pombas, tem assinatura marcada para terça-feira, dia 2 de Junho.(foto - madeinaveiro.blogs.sapo.pt)O projecto pretende «promover um espaço com ambiente urbano de elevada qualidade; diferenciador, inovador e competitivo; dinâmico e diversificado; apelador dos princípios da cidadania e coesão social; com mobilidade para todos; promotor da qualidade de vida urbana e que manifeste as tendências do futuro sem romper com o passado».O «Parque da Sustentabilidade» foi recentemente aprovado através do Programa Operacional MAIS CENTRO, no âmbito das “Parcerias para a Regeneração Urbana”.Sereá feita uma intervenção numa área de 199.106 m2 do centro da cidade de Aveiro.Serão articuladas várias áreas, na construção sustentável, ambiente, tecnologias da informação e da comunicação) e envolvendo a Universidade de Aveiro, Junta de Freguesia da Glória, QUERCUS Aveiro, INOVARIA, Associação Comercial de Aveiro, entre outros).

Mostrar à Europa que é possivel viver de forma sustentável

Estocolmo é uma das cidades mais sustentáveis da Europa e, por isso, foi escolhida para ser em 2010 a Primeira Capital Verde Europeia. Uma distinção que para o responsável da direcção municipal do ambiente e saúde, Gunnar Söderholm, vem premiar "a grande experiência e o muito trabalho feito pelo ambiente".
Como a preocupação com o ambiente não é nova, Estocolmo não vai apresentar metas específicas para a capital europeia, limitando-se a trabalhar para cumprir os objectivos já definidos anteriormente pela administração. Assim, está no horizonte que 50% dos autocarros sejam movidos a biogás, produzido pelo tratamento do lixo dos habitantes, até ao final de 2010. Actualmente são apenas 25% e em 2050 deverão ser todos.
A Câmara de Estocolmo comprometeu-se ainda "a reduzir as emissões de carbono para zero e a ser uma cidade livre de combustíveis fósseis, em 2050", anuncia Gunnar Söderholm. Uma meta que não será comprometida por motivos políticos. "Todos os partidos foram a favor destas medidas. Existe um acordo político para levar a sério o combate por uma cidade mais verde", sublinha o director municipal.
Um dos trunfos para um desempenho mais ecológico passa pela educação da população. De facto, as autoridades suecas começaram a trabalhar as mudanças de comportamento dos cidadãos há muitas décadas. Daí que não seja de estranhar que tenham votado a favor da cobrança de uma taxa para os automóveis que entram na cidade diariamente.
Também não é de estranhar que a última pessoa a sair do trabalho se ocupe naturalmente de desligar todo o sistema eléctrico para que nada fique a gastar energia de forma desnecessária. E que os edifícios em construção sejam 100% eficientes do ponto de vista ambiental, com uso de tecnologias verdes por iniciativa dos próprios investidores privados.
Fonte: DN

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Microgeração

http://www.youtube.com/watch?v=A0ZPqsPtDwA

Endesa acaba com monopólio da EDP


As famílias e pequenas empresas vão passar a ter um maior poder de escolha com a entrada da Endesa no mercado português da electricidade. A EDP tem assim o primeiro concorrente a competir por uma quota com 5,9 milhões de consumidores.

A empresa espanhola Endesa vai entrar no mercado português e assim fazer concorrência à EDP no abastecimento de electricidade aos consumidores domésticos.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos aplaude esta acção e diz tratar-se de um marco histórico porque os portugueses só podiam escolher mediante o mercado regulado pela EDP universal ou EDP comercial.

O presidente da ERSE mostrou-se também satisfeito pela reanimação na electricidade que desde o início do ano subiu de 2,5 para 14 por cento o consumo no mercado liberalizado.

Desde 1 de Janeiro de 2009 até final de Março que a EDP viu a quota de mercado que detém descer de 93 para 64 por cento. A queda da eléctrica portuguesa acontece na mesma altura em que a Endesa e a Iberdola assistem a um aumento da sua posição no mercado.

Recorde-se que a oferta da empresa espanhola destina-se às famílias e pequenas empresas, um potencial de 5,9 milhões de consumidores dado que o mercado industrial já conta com cinco operadores de electricidade, dois portugueses e três espanhóis.

FONTE: TVNET.SAPO.PT

Aproveitar a água da chuva


O princípio é captar água de chuva antes que chegue no solo, para evitar sua contaminação e utilizá-la de múltiplas formas após o tratamento adequado. Igualmente importante, sobretudo nas áreas urbanas, é a retenção temporária. A chuva do telhado fica retida numa cisterna, e a parte que não for aproveitada será liberada de forma controlada (0,2 a 0,6 litros por segundo), evitando alagamentos.
Sistema de coleta, filtragem e armazenamento
O sistema de captação, filtragem e armazenamento de água de chuva, com tecnologia da 3P Technik, tradicional marca alemã na área aproveitamento da água da chuva, é indicado para utilização residencial, em condomínios ou em instalações industriais e comerciais. O sistema é ambientalmente correto, prático, econômico e fácil de instalar.
Eficiente e confiável, nosso sistema é uma nova maneira de economizar água e dinheiro, além de enfrentar problemas trazidos pela urbanização, como o risco de desabastecimento, racionamento, e amenizar os efeitos da impermeabilização do solo, como alagamentos e inundações.
Como funciona
Nosso sistema prevê a utilização do telhado e calhas como captadores da água de chuva, que é dirigida para um filtro autolimpante e levada para uma cisterna ou tanque subterrâneo. Para essa finalidade, lançamos um modelo exclusivo de cisterna que forma com o filtro um conjunto eficiente e simples de instalar, mesmo sob a terra.
Para evitar que a sedimentação do fundo da cisterna se misture com a água, esta é canalizada até o fundo, onde por meio de um "freio d'água" ela brota sem causar ondulações. Estocada ao abrigo da luz e do calor, a água se mantém livre de bactérias e algas. Uma outra parte do sistema cuida de sugar a água armazenada de pontos logo abaixo da superfície, para não movimentar eventuais resíduos.
instalação e manutenção
Antes da instalação do sistema, é feito um estudo dos índices pluviométricos da região, da capacidade de captação do telhado e do tamanho ideal da cisterna de armazenamento. Baseado nesses cálculos, é dimensionado o equipamento, composto basicamente de um filtro [1] (retira folhas e outros detritos), um freio d´água [2] (tira a pressão da água, que assim não revolve a sedimentação do fundo da cisterna), conjunto flutuante [3] (faz com que sempre a água mais limpa seja bombeada para a caixa d'água) e o sifão-ladrão [4] (retira as impurezas da superfície da água, bloqueia odores vindos da galeria e impede a entrada de roedores).
A manutenção do equipamento é simples. Basicamente, consiste em fazer de duas a quatro vistorias anuais no filtro. Para tanto, basta abrir a tampa do filtro, puxar o miolo, feito em aço inox, e verificar se a tela está suja. Depois basta soltar dois parafusos e lavar a tela com água.
residências
O sistema pode ser aplicado tanto em residências em construção (pode ser feito um sistema paralelo ao da água da rua) e incluir o uso em descarga de banheiros, lavagem de roupa e torneiras externas, como em casas já construídas. Onde não se quer ou não for possível mexer nas instalações existentes, é possível aproveitar a água de chuva para jardins, piscina, limpeza de calçadas, lavar carros, entre outros usos.
Em condomínios, a água de chuva armazenada significa uma economia expressiva no gasto de água nas áreas comuns. Ela pode ser utilizada lavagem das calçadas, do playground, de carros, na irrigação dos canteiros e jardins, no abastecimento da piscina, na reserva para caso de incêndio e até mesmo em banheiros das áreas comuns ou casa do vigia.
Em áreas de maior porte, aproveitar a água de chuva é unir os benefícios ecológicos aos econômicos. A água pode ser usada para resfriar equipamentos e máquinas, em serviços de limpeza, para descarga de banheiros, no reservatório contra incêndio, irrigação de áreas verdes. Nos dias de chuva intensa, as cisternas podem funcionar como "buffers" (áreas de contenção), diminuindo ou até evitando alagamentos e a sobrecarga da rede pluvial.

Arquitectura Bioclimatica

Construção verde está a cativar promotores

São ainda pouco mais de uma dúzia de projectos mas o impacto é positivo.
"Um dia todos os edifícios serão verdes". A frase surge em jeito de desafio no site da Adene - entidade que gere o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios. Pretende convencer os construtores e promotores de que o cumprimento das normas de certificação energética é apenas um primeiro passo para a construção verde e sustentável. Embora se contem ainda pelos dedos, a verdade é que já há projectos de construção verde em Portugal. São pouco mais de uma dúzia mas estão a servir como bons exemplos para a maioria dos promotores nacionais que continuam a cumprir as regras da certificação energética apenas nos mínimos exigidos.
Num questionário enviado a um conjunto de empresas ligadas ao imobiliário com a pergunta "conhece algum projecto que melhor responda às exigências da construção sustentável?", as respostas ditaram em uníssono o vencedor: o edifício de escritórios Natura Towers, em Lisboa, promovido pela MSF, parte reservada à futura sede da construtora. José Fortunato, presidente da MSF Tur- Im., esclarece que o empreendimento, em fase de conclusão na zona de Telheiras Norte, é "constituído por um dupla fachada, em que uma delas apresenta um revestimento vegetal, que permite uma plantação xerófita e autóctone, um sistema de rega gota a gota integrado nos painéis da fachada, obtido através da captação e reutilização de águas pluviais". Embora a dupla fachada resulte numa perda de área de construção, permite no futuro poupanças no aquecimento, que serão reflectidas no custo do condomínio e da exploração. José Fortunato esclarece que o custo adicional, com a construção dos dois edifícios que constituem a Natura Towers, é de 20%. Mas a poupança futura em energia pode atingir os 70%.
Mas há outros projectos de habitação residencial e turística, nomeadamente em Óbidos, que fazem desta autarquia a que mais tem contribuído para a construção sustentável. Trata-se dos projectos turísticos "Bom Sucesso", promovido pela Acordo SGPS, "Casas dos Arcos", do grupo Lena, e "Royal Óbidos", promovido em parceria entre os irlandeses da Oceânico e a MSF. Este último que resultou já no estabelecimento de um protocolo com a autarquia que obriga à utilização das regras e técnicas da construção sustentável. Há outros projectos de habitação que são referenciados no mercado como apostas bem conseguidas na construção sustentável. É o caso do "Pátio das Camélias", um empreendimento da Habitâmega, em Penafiel, e o ‘resort' "Quinta do Lorde", em Ponta de São Lourenço, na Madeira, promovido pela sociedade Quinta do Lorde.
Um factor diferenciadorEmbora a generalidade dos promotores procurem apenas cumprir a legislação obrigatória, quer por falta de informação, quer por questões económicas, existem no entanto alguns que utilizam a construção sustentável, como factor de diferenciação do respectivo produto", considera Alberto Cabral, director da Invescon, consultora associada da Worx.
Custo adicional de 30% mas poupança de energia atinge os 70%O custo adicional com a construção verde é estimado pelos promotores em valores que rondam entre os 20% a 30%. Contudo a poupança a nível energético será muito significativa. Os especialistas apontam para valores que rondam entre os 40%, mas que podem atingir os 70%, nos projectos mais sofisticados. Em Portugal continua a existir, da parte dos consumidores, alguma desconfiança em relação às vantagens da construção verde, devido à falta de informação. Contudo nos mercados internacionais o ambiente é já uma prioridade, o que leva os promotores de turismo residencial a avançaram para a construção verde.

Portal mostra como construir casas de forma sustentável

Ministério do Meio Ambiente está elaborando um portal na Internet para orientar instituições e a sociedade para a construção de casas e empreendimentos de forma sustentável. O site ajudará os interessados a construir imóveis com menor impacto ambiental e a entender e conhecer produtos, bens e serviços sustentáveis.
No portal também serão disponibilizadas, em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), informações como custo da construção sustentável em relação ao que é usado hoje e onde encontrar materiais e tecnologias.
A informação é da secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, durante a 1ª Jornada sobre Mudanças Climáticas e Consumo Sustentável, em Brasília, ontem. Samyra Crespo falou no encontro sobre a parceria com o Ministério da Educação para criar um padrão de construção sustentável nas escolas públicas do País, que leve em consideração a proteção do meio ambente. A idéia é utilizar materiais que não causem dano ambiental.
A secretária apresentou a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) aos participantes do seminário. Ela defende que a A3P é uma forma de o governo dar o exemplo de como deve ser feita a coleta seletiva.
"O programa parte da premissa de que não adianta o governo pregar para a sociedade e para outras instituições o uso consciente se não fizer o dever de casa", destacou. A A3P trabalha com a coleta seletiva de lixos, eficiência energética e o desperdício de água, além da construção sustentável, que entrou na agenda há pouco tempo.
Com informações do Ministério de Ciência e Tecnologia
JB Online

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Soluções de Iluminação Natural


Se tem uma área da sua casa ou mesmo local de trabalho que seja sombria, triste ou escura e que esteja mesmo a pedir luz natural, SOLATUBE pode dar-lhe a solução naturalmente.Ver para crer, isso é o que sucede com SOLATUBE, a forma mais inteligente de conduzir a luz do dia até ás zonas mais escuras de qualquer habitação sem que haja transferência de calor, condensações ou necessidade de manutenção. Com um único SOLATUBE pode-se iluminar uma área até 33 m2, mesmo que esteja um dia triste.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Fluorescentes eficientes


Apesar da concorrência com os diodos emissores de luz (LED), as lâmpadas fluorescentes compactas parecem ter uma longa vida útil pela frente. Principalmente, porque os cientistas estão conseguindo torná-las ainda mais eficientes. Pesquisadores da Universidade Queens (Canadá) descobriram como controlar a luminosidade das fluorescentes – e, consequentemente, seu gasto de energia.Embora durem até mil vezes mais do que um bulbo incandescente, as flourescentes compactas, na sua forma atual, transformam apenas uma parte da energia que consomem em luz. Com um novo circuito eletrônico simplificado e um controlador de potência projetado pelos canadenses, economiza-se mais energia simplesmente diminuindo o brilho de suas lâmpadas.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Painéis solares: Governo «ignora entidades de certificação»

Portugal tem a segunda maior das cinco entidades certificadoras de sistemas solares da União Europeia, depois do alemão, mas o centro em causa "nunca foi contactado" por nenhum responsável governamental no âmbito de medidas para o sector, nomeadamente na definição das campanhas de apoio aos colectores solares térmicos, denuncia o jornal Público.
A denúncia parte do director-geral da Certif, Francisco Barroca, que considera desadequados os critérios decisivos de acesso das empresas à campanha governamental dos painéis solares térmicos. Em vez de económicos, argumentou, esses critérios deviam ser técnicos e com uma preocupação prévia de certificação, que "não existiu".
"Isto não foi conduzido de forma profissional", disse o responsável em declarações ao jornal. Em causa, está um processo que começou com a agitação das empresas perante o alegado favorecimento do concurso a algumas entidades, prosseguiu com o Governo a ter de rever os critérios iniciais e com a abertura da campanha com apenas uma empresa a ter produto certificado.
Ainda assim, a solução de critérios económicos mais flexíveis e menos ambiciosos, como o da capacidade de produção, é insatisfatória. Para Francisco Barroca, "teria sido adequado fixar um valor mínimo para o rendimento dos equipamentos", reflectindo a eficiência dos mesmos e comprovada através de certificação. Disse ter sido este o caminho das campanhas lançadas na Alemanha e na Áustria, que impuseram mínimos. "Essa é que era uma medida correcta. Melhoraria o desempenho dos equipamentos que são financiados."
"Seria uma medida a favor das empresas portuguesas e não contra elas. Qualquer país deve apoiar as suas empresas, sobretudo as que se preocupam com a sua qualidade", defendeu.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Veja como são as casas ecológicas nos Estados Unidos


Apesar da crise imobiliária, que atinge os Estados Unidos, uma alternativa ecológica pode ser a nova tendência de mercado. As “casas verdes” ainda têm custo inicial alto, mas o imóvel pode ser um ótimo negócio, ao considerar a economia futura de energia pelo uso de painéis solares. Veja o vídeo ao lado. Os primeiros modelos foram construídos no condado de Franklyn, no estado americano de Massachusetts, e fazem uso quase zero da rede elétrica. “Se as famílias que comprarem estas casas forem realmente econômicas, elas vão acabar não pagando qualquer conta de luz ao longo do ano inteiro”, explica a construtora responsável pelo projeto, Anne Perkins.

As 20 unidades, de dois a quatro quartos, têm de 250 a 350 metros quadrados. Dois tipos de painéis solares, um para eletricidade e outro para água quente, ficam no telhado e conseguem gerar uma voltagem de 2,8 a 3,4 kilowatts, atendendo a 80% da demanda total. As construções são tão bem vedadas, que mesmo no inverno, só precisam de um pequeno aquecedor de 12 mil BTUs (Unidade Térmica Britânica) para a calefação. O abastecimento por gás natural também está previsto. O valor de mercado de uma “casa verde” deste tipo fica em torno de US$ 240 mil. Onze unidades foram financiadas para famílias americanas de média e baixa renda por US$ 110 mil a US$ 210 mil. O restante será colocado à venda ou alugado. Em um imóvel ecológico, o valor da construção fica US$ 38 mil acima do custo médio dos modelos tradicionais. Somente os gastos com equipamentos específicos, como os painéis solares, saem por US$ 25 mil. Já nas casas comuns os construtores só precisam atender aos requisitos definidos pelo governo. Ainda é cedo para afirmar que o modelo sustentável de residência é uma tendência nos Estados Unidos. Mas o conceito chamou a atenção do mercado. De acordo com Perkins, já foram vendidas mais casas, do que construídas.

Empresa de energia apadrinhada por Sócrates e Pinho perde certificação ao fim de um mês.

PUBLICO
Por Lurdes Ferreira
A empresa Energie, da Póvoa de Varzim, perdeu a certificação de produtora de equipamentos solares térmicos, apurou o PÚBLICO. O laboratório alemão que tinha certificado os seus produtos retirou-lhe essa classificação, no final da semana passada.A empresa, liderada pelo presidente da Associação Comercial da Póvoa de Varzim, Luís Rocha, disse ontem "não ter conhecimento da decisão". Esta foi tomada ao nível do grupo europeu de certificadores, ao fim de quase um mês de discussão conhecida pelo sector, tendo sido veiculada informação sobre o assunto junto das entidades ligadas ao processo. A decisão da entidade certificadora alemã foi conhecida na passada quinta-feira, dia 7, segundo documento a que o PÚBLICO teve acesso.Anulada a certificação, os equipamentos da Energie já não poderão ser classificados como "solares". A empresa - que tinha recebido a visita do primeiro-ministro e do ministro da Economia no âmbito da promoção à compra de painéis solares térmicos e tinha sido enaltecida pelo seu projecto - deixa, assim, de ter condições para aceder aos programas de apoio à instalação destes equipamentos e deixa também de ser elegível para equipar, como tal, os novos edifícios. Esta é a grande consequência a retirar da decisão tomada pelos órgãos europeus responsáveis pela certificação nesta área e que dá razão aos especialistas portugueses Eduardo Oliveira Fernandes, Manuel Collares Pereira e Manuel Ferreira dos Santos, que alertaram para a situação. Tal como o PÚBLICO revelou nas suas edições de 24 e 25 de Março passado, acusavam a empresa de confundir os consumidores vendendo sistemas de bomba de calor (anunciados como painéis solares termodinâmicos) como se de colectores solares térmicos se tratasse. A empresa legitimava a sua pretensão baseada na certificação "Solar Keymark" que lhe fora atribuída pela Din Certco, uma entidade certificadora alemã, em 10 de Março de 2009, a mesma que agora a retirou, menos de um mês depois. Os responsáveis alemães informam agora que "a certificação Solar Keymark para sistemas solares térmicos deixou de ser válida" para a Energie.Pelo meio ficaram várias discussões ao nível do grupo de trabalho de 'standardização' e certificação da ESTIF - Federação Europeia da Indústria Solar Térmica, que acabou por recomendar, já em Abril, o cancelamento da certificação à Energie, por considerar terem sido "usados procedimentos de teste modificados" e por não ter sido seguida a norma devida para os sistemas de bomba de calor/solar.Contudo, deixava a decisão final a cargo das entidades de certificação - seguindo um procedimento instituído de debate conjunto perante casos que suscitem dúvidas, mas que não foi inicialmente seguido com a Energie.Devido ao desenvolvimento tecnológico, e sempre que surjam dúvidas, tornou-se prática entre o reduzido universo de cinco organismos certificadores reconhecidos na União Europeia para os equipamentos solares térmicos - da qual faz parte o português Certif - a discussão conjunta dos projectos de "zona cinzenta". Esta antecede a concessão ou não da certificação para os casos que se encontram na fronteira do que pode ser ou não considerado como solar térmico. Não aconteceu neste caso.A entidade portuguesa optou, entretanto, por não tomar parte na discussão entretanto surgida. Sem o voto português, o cancelamento da certificação da Energie foi decidido entre os outros quatro órgãos: SP Certification, da Suécia, Icim, da Itália, Elot, da Grécia e a própria Din Certco, que encomendara os testes da Energie ao laboratório ITW.Um ponto para o qual não se encontra resposta imediata é o facto de a folha de resultados do teste, anexa ao certificado, incluir já indicações que suscitariam reservas. No certificado passado à Energie, afirma-se que "o sistema é um sistema de água quente solar doméstica no qual o circuito solar funciona com base numa bomba de calor". Também diz que o equipamento da empresa portuguesa tem um sistema eléctrico de apoio de 1,2 kW, quando um colector solar térmico corrente não precisa de mais do que 0,1 kW. Apesar disso, o certificado foi atribuído. Embora a questão pareça iminentemente técnica, o alcance é sobretudo económico. Na parte técnica, o que está sobretudo em causa é o facto de os chamados painéis da Energie usarem a energia eléctrica não de forma subsidiária, mas como fonte principal, o que não acontece com os colectores solares térmicos. O resultado é uma expressiva factura eléctrica que os colectores solares térmicos não têm. Ou seja, quem compra um sistema como o referido a pensar que é um colector solar térmico pode ver a sua conta de electricidade aumentar em vez de diminuir.Lado económico: conseguir que um sistema de bomba de calor seja classificado como solar térmico abre a porta a mais e novos negócios, já que a energia solar beneficia de vários incentivos fiscais e financeiros, pela Europa fora, que promovem a sua procura. A empresa já tinha sido incluída na lista de entidades autorizadas para a campanha governamental de apoio à compra de painéis solares térmicos e já tinha requerido também a sua inclusão na lista de equipamentos solares obrigatórios para os edifícios novos.O Ministério da Economia diz "não ter informação oficial" sobre o assunto. "Se for dada, acrescenta, a situação será reanalisada". O gabinete do ministro da Economia diz que "se receber informação oficial, a situação [da Energie] será reanalisada