domingo, 28 de junho de 2009

Aveiro: Junta de Aradas investe em energias alternativas

Aveiro: Junta de Aradas investe em energias alternativas
O edifício da Junta exibe dez painéis fotovoltaicos, de 170 watts cada, destinados à produção de energia eléctrica, com o objectivo de serem vendidos à rede nacional
A Junta de Freguesia de Aradas tem, desde o início deste mês, uma nova fonte de receita. “Até agora, Aradas só tinha o cemitério como fonte de receita”, contextualiza Silvestre Silva, tesoureiro da autarquia. “Mas, desde o início do mês, esta Junta tem uma nova fonte de riqueza”, acrescenta, orgulhoso, António Mário, presidente do Executivo. Desde há cerca de duas semanas que estão instaladas, no telhado do edifício que alberga a Junta, dez painéis fotovoltaicos, de 170 watts cada, destinados à produção de energia eléctrica, com o objectivo de serem vendidos à rede nacional. Trata-se da materialização do projecto da Micro Geração de Energia Eléctrica na Junta de Aradas que António Mário considera ser uma boa oportunidade. “A rede compra-nos o kwatt a 0,65 euros e nós compramo-lo a 0,12, o que dá ideia da vantagem”, explica o líder da Junta. António Mário conta que para a Junta se tornar fornecedora de energia eléctrica teve que se inscrever no Sistema de Registo de Microgeração, mediante um pagamento de 250 euros. “O investimento em equipamento foi de cerca de 10 mil euros, mas já temos um crédito considerável desde que iniciámos a produção”, adverte. Aliás, pelas contas de António Mário, o sistema poderá amortizar entre 1.700 e 2.000 euros por ano, pelo que, em pouco tempo, o dinheiro investido estará recuperado. O presidente da Junta de Freguesia de Aradas mostra-se bastante contente com o projecto, não só pela sua vertente económica, mas também porque alia a esta o aspecto ambiental: “Por ano, vamos deixar de lançar na atmosfera várias toneladas de CO2”, lembrando ainda que “a Junta é um órgão importante que pode e deve incentivar ao uso de energias alternativas”. O mesmo método está já em vias de ser instalado na capela da Rua Direita, naquela freguesia. António Mário explica: “Vamos colocar peças de arte sacra no interior do templo e a microgeração eléctrica foi a solução encontrada para alimentar o alarme e a iluminação”, revela. O processo estará operacional até ao início do mês de Julho, num investimento que, neste caso, ronda os 1.600 euros.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Beneficie do programa de incentivo à utilização de energias renováveis.

A energia solar quando nasce é para todos. Como tal, faz sentido que todos tenham acesso a uma fonte de energia que tem tanto de renovável como de rentável. Foi por isso que desenvolvemos uma solução "chave na mão" que lhe vai permitir poupar mais de 20% do valor da factura de gás da sua casa.
Para além disso, ainda lhe garante outras condições especiais: possibilidade de financiamento com condições preferenciais, instalação incluída, garantia de manutenção e benefícios fiscais de 30% do custo de investimento.


Umbelino Monteiro desenvolve telhas solares

A Umbelino Monteiro, empresa de telhas desenvolveu uma nova telha de cerâmica que tem associado um painel fotovoltaico. Em entrevista, a directora geral destaca as vantagens destas telhas e a receptividade que registaram na tektonica, onde estiveram presentes.Ricardo Rodrigues
Com que objectivo foi desenvolvida esta telha?Uma das prioridades da Umbelino Monteiro é a protecção do ambiente, que materializamos nos investimentos feitos nesta área na empresa e nas nossas práticas diárias enquanto produtores industriais. Com o projecto SOLESIA, vamos mais longe, propomos uma solução que contribui para a construção sustentável dos edifícios. Com SOLESIA a funcionalidade da cobertura com telhas cerâmicas é enriquecida, o telhado para além da sua função de protecção dos edifícios dos agentes climatéricos, passa a ser também um centro de produção de energia, sem nunca comprometer a estética da cobertura. O desenvolvimento da componente fotovoltaica também foi feito na Umbelino Monteiro, ou em parceria com uma empresa do sector da energia?O projecto SOLESIA foi liderado pelo GrupoEtex, de que a Umbelino Monteiro faz parte, em colaboração com reputadas empresas Europeias especialistas na captação de energia renovável. Queríamos ter uma solução de elevada performance no que diz respeito á estanquidade da cobertura e á eficiência na produção de energia. As células fotovoltaicas que integram as telhas solares SOLESIA, são produzidas na Alemanha, em silício mono-cristalino, a tecnologia mais eficiente. Quais são as principais vantagens que estas telhas apresentam, relativamente à solução convencional de aplicação do painel solar por cima da telha?As telhas SOLESIA ficam totalmente integradas na cobertura, uma solução esteticamente agradável. O impacto visual pode ser ainda reduzido se a opção da tonalidade da telha for a novíssima Eclipse; A Solução completa é disponibilizada em 3 diferentes configurações, e inclui todos os componentes necessários á instalação, ligação e monitorização do funcionamento das telhas solares. A estanquidade da cobertura está assegurada, porque não são necessários quaisquer cortes de telha ou adaptações na cobertura. A montagem é muito fácil, utiliza-se a mesma estrutura de suporte e fixação das telhas cerâmicas, sendo cada telha solar colocada no telhado em substituição de 9 telhas cerâmicas; A movimentação também não trás problemas, cada telham solar pesa apenas 12 kg.Existe algum produto semelhante no mercado?Com a SOLESIA fomos pioneiros no mercado nacional, é a primeira solução para a produção de energia solar fotovoltaica totalmente integrada na cobertura. As telhas SOLESIA têm uma dupla função proteger o edifício da chuva, da neve, do vento, enquanto produzem energia. Com as telhas estamos a contribuir para a valorização da cobertura cerâmica e a promoção da construção sustentável em Portugal.De que forma é assegurada a estanquicidade deste produto? À semelhança do que se verifica com a telha cerâmica a telha solar SOLESIA tem encaixes nas zonas de sobreposição entre telhas e vedantes que asseguram a total estanquidade da cobertura. Foram ainda desenvolvidas telhas cerâmicas que fazem a ligação entre a zona inferior da telha solar com o telhado, reforçando o sistema de vedantes na ligação entre telhas. A telha está pronta a ser comercializada?Já estamos em condições de fornecer o primeiro telhado com incorporação de telhas solares SOLESIA para coberturas com telha advance Lusa. Brevemente a solução estará também disponível para os restantes modelos de telha da Umbelino Monteiro.É um produto mais exportável relativamente às telhas convencionais? Tem mercado externo como objectivo? Estamos convictos que as telhas solares SOLESIA, são um argumento importante para alavancar as vendas das nossas telhas nos mercados externos. Pretendemos apresentar a SOLESIA em todos os mercados em que actuamos.Quais os objectivos/expectativas de vendas para os primeiros anos?A arquitectura bio-climática e a construção sustentável estão na ordem do dia, a utilização de energias renováveis vai impõe-se não só pela necessidade de reduzir o efeito de estufa, mas também pelo valor social da energia fotovoltaica, que pode induzir o desenvolvimento e consolidar a economia local, melhorar o ambiente e aumentar a fiabilidade do abastecimento de energia eléctrica, diminuindo os custos ao nível das infra-estruturas de produção centralizada, transporte e distribuição de electricidade. Respondendo á pergunta, as energias renováveis são o caminho a seguir e as nossas perspectivas são ambiciosas, porque estamos seguros da qualidade e da valia da nossa proposta.Qual foi a receptividade destas telhas na Tektonica?A receptividade foi muito boa, excedeu as nossas expectativas. Os visitantes manifestaram o seu agrado relativamente á solução encontrada, para a produção de energia utilizando a cobertura. Claramente o facto de a telha SOLESIA estar totalmente integrada no telhado e a facilidade da solução e da aplicação foram os factores que mereceram maior destaque entre os visitantes.

«Casa Eficiente» abriu hoje portas em Lisboa

A «Casa Eficiente NGC by EDP» abriu portas esta sexta-feira, Dia da Energia, junto ao Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, no Parque das Nações, em Lisboa, com o objectivo de sensibilizar para a alteração dos comportamentos em prol da preservação do ambiente.
A iniciativa, da responsabilidade do National Geographic Channel (NGC) com o apoio da EDP, apresenta um T2 em tamanho real, onde «os visitantes poderão conhecer, passo a passo, divisão a divisão, sugestões que ajudam não só a preservar o planeta Terra, como também a reduzir os custos mensais de cada casa».
O objectivo é fazer a diferença através de gestos simples, sem perder o conforto nas habitações.
A «Casa Eficiente» estará aberta ao público até ao próximo dia 5 de Julho, podendo ser visitada, de forma gratuita, de terça a sexta-feira, das 10:00 às 18:00 horas, e aos fins-de-semana e feriados, das 11:00 às 19:00 horas.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Parque da Sustentabilidade protocola financiamento

O protocolo de financiamento com o programa “MAISCENTRO” do projecto «Parque da Sustentabilidade» de Aveiro, com um investimento de 14 milhões de euros, para a requalificação do Bairro do Alboi, Baixa de Santo António, Parque Infante D. Pedro, Parque Mário Duarte e Rua das Pombas, tem assinatura marcada para terça-feira, dia 2 de Junho.(foto - madeinaveiro.blogs.sapo.pt)O projecto pretende «promover um espaço com ambiente urbano de elevada qualidade; diferenciador, inovador e competitivo; dinâmico e diversificado; apelador dos princípios da cidadania e coesão social; com mobilidade para todos; promotor da qualidade de vida urbana e que manifeste as tendências do futuro sem romper com o passado».O «Parque da Sustentabilidade» foi recentemente aprovado através do Programa Operacional MAIS CENTRO, no âmbito das “Parcerias para a Regeneração Urbana”.Sereá feita uma intervenção numa área de 199.106 m2 do centro da cidade de Aveiro.Serão articuladas várias áreas, na construção sustentável, ambiente, tecnologias da informação e da comunicação) e envolvendo a Universidade de Aveiro, Junta de Freguesia da Glória, QUERCUS Aveiro, INOVARIA, Associação Comercial de Aveiro, entre outros).

Mostrar à Europa que é possivel viver de forma sustentável

Estocolmo é uma das cidades mais sustentáveis da Europa e, por isso, foi escolhida para ser em 2010 a Primeira Capital Verde Europeia. Uma distinção que para o responsável da direcção municipal do ambiente e saúde, Gunnar Söderholm, vem premiar "a grande experiência e o muito trabalho feito pelo ambiente".
Como a preocupação com o ambiente não é nova, Estocolmo não vai apresentar metas específicas para a capital europeia, limitando-se a trabalhar para cumprir os objectivos já definidos anteriormente pela administração. Assim, está no horizonte que 50% dos autocarros sejam movidos a biogás, produzido pelo tratamento do lixo dos habitantes, até ao final de 2010. Actualmente são apenas 25% e em 2050 deverão ser todos.
A Câmara de Estocolmo comprometeu-se ainda "a reduzir as emissões de carbono para zero e a ser uma cidade livre de combustíveis fósseis, em 2050", anuncia Gunnar Söderholm. Uma meta que não será comprometida por motivos políticos. "Todos os partidos foram a favor destas medidas. Existe um acordo político para levar a sério o combate por uma cidade mais verde", sublinha o director municipal.
Um dos trunfos para um desempenho mais ecológico passa pela educação da população. De facto, as autoridades suecas começaram a trabalhar as mudanças de comportamento dos cidadãos há muitas décadas. Daí que não seja de estranhar que tenham votado a favor da cobrança de uma taxa para os automóveis que entram na cidade diariamente.
Também não é de estranhar que a última pessoa a sair do trabalho se ocupe naturalmente de desligar todo o sistema eléctrico para que nada fique a gastar energia de forma desnecessária. E que os edifícios em construção sejam 100% eficientes do ponto de vista ambiental, com uso de tecnologias verdes por iniciativa dos próprios investidores privados.
Fonte: DN