domingo, 28 de março de 2010

Energia Solar, sabe para que serve?

Ultimamente não se fala noutra coisa. As energias renováveis vieram para ficar e há cada vez mais incentivos ao investimento particular neste domínio. Claro que, dos mega-parques de painéis fotovoltaicos para a produção de energia eléctrica, como o de Moura, até ao telhado da nossa casa vai uma grande distância. Afinal vale a pena ou não?



Primeiro convém definir muito bem o que pretende. Infelizmente diminuir a sua pegada ecológica e contribuir para um mundo mais verde esbarra aqui com o custo dos equipamentos que estão longe de ser baratos, há que fazer bem as contas.



Há dois tipos de painéis, fotovoltaicos (para produzir electricidade) e térmicos (para aquecimento da água). Quer ter electricidade, água quente, ambos? Mora numa vivenda ou num prédio? Estes factores vão influenciar a escolha dos equipamentos e os respectivos custos. É conveniente que a eficiência energética que vai conseguir compense o investimento.





Painéis solares térmicos
Os painéis solares térmicos são os mais comuns, servem principalmente para aquecer a água dos banhos mas também como apoio a piscinas ou ao aquecimento central (ainda que, como os painéis solares no Inverno têm menos rendimento, sozinhos não possam garantir o aquecimento central e servem apenas para dar algum apoio ao sistema principal que será uma caldeira a gás ou gasóleo, por exemplo. "Mais de metade dos gastos de energia de uma família é com o aquecimento de água, pelo que facilmente há aqui margem para diminuir a factura mensal do gás, gasóleo ou electricidade. Um sistema correctamente dimensionado permite poupar 70% da energia necessária para aquecer a água que usamos em casa anualmente", afirma o especialista da instaladora Energenium Nuno Fernandes.

Como funciona? A energia solar aquece os painéis que por sua vez transferem a temperatura para a água que está num depósito. Este pode ficar no exterior (mais barato) ou no interior da casa (mais caro) dependendo do espaço ou de uma opção estética. Continua a ter o sistema normal de abastecimento com gás mas apenas como apoio ao solar em caso de necessidade. Em média vai usá-lo apenas 20% do tempo.

Quanto custa? Os painéis com depósitos exteriores de 180 ou de 300 litros (para famílias de duas a três ou de quatro a sete pessoas respectivamente) podem ir de €2500 a €4000. Os equipamentos com depósitos interiores podem variar entre os €3000 e os €5000 para volumes semelhantes.



Painéis Fotovoltaicos


Até há pouco tempo instalar painéis fotovoltaicos para produzir electricidade ficava tão caro que a sua utilização por particulares era praticamente incomportável. Ainda é assim para quem queira ter completa autonomia do fornecimento da EDP. "Cem mil euros é a quantia mínima a investir para ter uma casa com electricidade apenas fornecida por painéis solares, ora nunca pagaríamos esta quantia à EDP durante uma vida inteira de contrato pelo que nunca é economicamente vantajoso", explica o responsável da instaladora de painéis fotovoltaicos Movitron, José Tomé.

Como funciona? Os painéis fotovoltaicos convertem a energia do sol em energia eléctrica que é armazenada em baterias e usada quando for preciso. Se tiver uma quinta de férias isolada num monte pode valer a pena fazer os cálculos entre o que vai ter de pagar para a rede eléctrica chegar à sua casa e o custo dos painéis. Em todo o caso, "este tipo de instalações serão sempre para consumos diminutos: luz, televisão, frigorífico e pouco mais".

Quando custa? Pode contar com um custo entre os dois mil euros (instalação mínima para acender as luzes) e os 20 mil euros (que até pode incluir uma bomba solar para tirar água).



Já ouviu falar da microgeração?


Situação diferente da autonomia eléctrica é a das instalações fotovoltaicas com o objectivo de vender a electricidade produzida à EDP. Com os actuais incentivos estatais pode valer a pena.

O que é? Basicamente trata-se de produzir energia eléctrica não para uso próprio mas para venda à rede pública. Continua a ter o fornecimento da EDP para ter luz em casa, mas todos os meses é feito o acerto de contas entre o que vende e o que consome.

Quanto custa? A instalação destes painéis requer menos equipamento pelo que o custo é mais acessível. Entre 20 e 25 mil euros em média. O governo já veio regulamentar e dar incentivos a esta prática, estabelecendo a potência máxima que é possível instalar (3,6kW) e o preço a pagar (65 cêntimos por quilowatt/hora em instalações de 30 m2 nos próximos cinco anos). Fazendo as contas, é possível ter retorno do investimento em seis ou sete anos, desde que haja boa exposição solar.

Depois, cinco em cinco anos, e à medida que for aumentando o número de pessoas a vender energia à rede, o valor pago pela EDP tenderá a baixar (está estabelecido na lei que as tarifas descem 5% sempre que estiverem instalados no país 10 megawatt de sistemas microprodutores), mantendo-se ainda assim com valores atractivos para quem já tenha amortizado o equipamento. Basicamente isto quer dizer que esta aposta é mais rentável para quem investir agora e nos tempos mais próximos.

Vivendas e condomínios são o tipo de casa ideal para aplicar estes painéis mas nada impede que os prédios se candidatem desde que tenham condições técnicas, avaliadas por profissionais.

Quanto posso ganhar? A potência do seu equipamento (lembre-se que o máximo é 3,6KW) e o sol que apanha é que vão determinar a quantidade de electricidade que produz. O valor de 65 cêntimos é seis vezes superior ao que pagamos actualmente à EDP, pelo que uma família com um consumo de €40 mensal, numa latitude média (na região da grande Lisboa e Sul) poderia ter ganhos de 200 a 250 euros por mês. Neste caso, em cerca de oito anos amortizaria o equipamento. A partir daí estaria a fazer lucro.

Site útil: www.renovaveisnahora.pt

quinta-feira, 25 de março de 2010

JMJ Iluminação Natural fontes diferentes modelos de clarabóias da Brighten Up Solatube série. O eChoice Solatube 160 clarabóia DSe tem um diâmetro de tubo de 10 polegadas, com um comprimento de tubo potencial de mais de 20 pés. A clarabóia fornece cobertura de luz na área de abrangência de 150 - 200 pés quadrados. A superfície da abóbada, que é usado para coletar a luz solar é conhecido como o dia eficaz captação de superfície (CDE). O Solatube 160 clarabóia DSe oferece uma EDCS de 160 centímetros quadrados.

Solatube eChoice 160 DSe

A clarabóia está disponível com o vusion difusor que é adequada para a maioria dos décors ou o difusor OptiView que é tecnologicamente avançado como ele possui lentes Fresnel, que oferecem uma visão clara do céu. O eChoice Solatube 160 clarabóia DSe vem com vários tipos de lentes de efeito como efeito quente e lente, lente de efeito quente e amaciamento, amaciar efeito de lente e lente de efeito natural. O efeito de lente é usada para ajustar a luz, fazendo parecer mais clara ou mais quente em cores.

O eChoice Solatube 160 clarabóia DSe está disponível em dois modelos, que incluem o difusor com um tom inoxidável remates e difusor com um tom fosco. Esta clarabóia também possui uma ventilação add-on kit com lente integrada e fã. Para uso durante a noite, esta clarabóia pode ser conectado a uma luz add-on kit. A clarabóia, oferecido pela JMJ Iluminação Natural, apresenta um interruptor dimmer luz que permite controlar a quantidade de luz que entra dentro. Os tipos de lampejos oferecido com a clarabóia para atender diferentes estilos de telhado são arrojados, no campo e telha universal.
Portugal Pró-Vida lamenta que Estado apoie mais painéis solares do que educação
- 22-Mar-2010 - 22:37


O partido Portugal Pró-Vida (PPV) está a pedir aos seus militantes e simpatizantes que escrevam ao ministro das Finanças, questionando-o "relativamente ao contrassenso de se estar a apoiar mais a compra de painéis solares do que a educação".


Na missiva, já enviada a Texeira dos Santos e a que a Lusa teve acesso, o líder do partido, Luís Botelho Ribeiro, manifesta "desacordo face à persistente desvalorização das políticas pró-família".

"Como se compreende que o limite para as despesas de educação seja de 720 euros, enquanto para a aquisição de um equipamento de energias renováveis o limite seja de 796 euros?", pergunta-se na carta.

O PPV quer saber, por isso, se "será mais importante ajudar uma família a educar os seus filhos, ou incentivá-la a adquirir painéis solares".

Na carta, o partido critica ainda o Ministério das Finanças pelos "problemas na declaração de IRS por via electrónica".

"Se alguém, por lapso, assinalar as opções seis ou sete, sendo residente, irá deparar-se no fim com uma mensagem de erro que só desaparece reiniciando o processo de preenchimento do início, perdendo todo o trabalho já feito", lamenta.

Luís Botelho Ribeiro sugere ainda aos cidadãos a consignação de 0,5 por cento do seu IRS para instituições pró-família, como a Ponto de Apoio à Vida, a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, a OIKOS - cooperação e desenvolvimento, a Fundação Dom Bosco Projecto Vida e a Bem Me Queres - associação de apoio à adopção de crianças.

Fundo de Eficiência Energética apoia projectos de redução do consumo

Fundo de Eficiência Energética apoia projectos de redução do consumo

segunda-feira, 22 de março de 2010

Renováveis dão mote a visita de Sócrates ao Magrebe

As energias renováveis são um dos pontos de interesse das empresas portugueses presentes na comitiva do primeiro-Ministro José Sócrates, durante a viagem a quatro países ao Magrebe. Na agenda, constam vários workshops económicos, entre as empresas nacionais e as suas congéneres da Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos.


Em Argel, o seminário luso-argelino dedicado às renováveis lembrou o plano da Argélia de desenvolvimento de infra-estruturas e de energias de fonte “limpa” como oportunidade para o investimento português.


A comitiva, que conta com uma dezena de governantes e duas dezenas de empresários, encontra-se no Magrebe desde dia 21, onde ficará até amanhã. Na agenda de José Sócrates constam ainda reuniões de trabalho com os seus quatro homólogos.

Japoneses trocam carros por bicicletas elétricas movidas a energia solar

Tóquio acaba de inaugurar três estacionamentos públicos de bicicletas carregadas por painéis solares, que também abastecem a iluminação do local. São necessárias três horas para carregar a bateria, que, ao ser instalada na bicicleta, permite uma autonomia de até 30 quilômetros. O aluguel custa o equivalente a R$ 6 por dia.


Mesmo vivendo num dos maiores produtores de automóveis do mundo, muitos japoneses preferem ir para o trabalho de bicicleta. É cada vez mais comum ver homens engravatados e mulheres de salto alto pedalando em Tóquio.

Ao contrário do Japão, os chineses – com a economia em rápido crescimento – estão trocando as tradicionais bicicletas por automóveis. Cidades como Pequim enfrentam gigantescos engarrafamentos e o governo quer incentivar as pessoas a usarem bicicletas elétricas em vez de carros.

sábado, 6 de março de 2010

Fórum Ibérico: «60% energia dos edifícios não é aproveitada»


O presidente do Centro Ibérico de Energias Renováveis e Eficiência Energética (CIEREE) vai hoje ao Fórum de Energia, em Barcelona, afirmar que «60 por cento da energia utilizada nos edifícios não é aproveitada».
«O CIEREE vai apostar na área da eficiência energética e na recuperação de edifícios», e vai estar aberto ao setor da construção civil, que é particularmente importante porque «60 por cento da energia utilizada nos edifícios é perdida, é desperdício, não é aproveitada», afirma António Sá da Costa à Lusa.

O responsável explica que o CIEREE «não está ainda instituído», acrescentando que está ainda à espera que este organismo seja «aprovado pelos parlamentos português e espanhol» e que «será instalado» perto da fronteira entre Portugal e Espanha, a quatro quilómetros de Caia. «Espero que no final de 2012 o Centro já possa estar em perfeito funcionamento», concluiu Sá da Costa.

Diário Digital / Lusa