quarta-feira, 16 de setembro de 2009

CONCRETA - Exponor

A Solar Project, através da loja de Vila Nova de Gaia, vai estar presente na CONCRETA na Exponor de 20 a 24 de Outubro, próximo, cheia de novidades, sempre Renováveis.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Este telhado produz energia

A Albiferragens, empresa de materiais de construção com sede em Castelo Branco, acaba de iniciar a comercialização de um produto inovador que consiste na junção de telhas cerâmicas com telhas solares Solesia, sendo que estas últimas produzem energia renovável. Assim, o telhado, para além da sua função de protecção dos edifícios dos agentes climatéricos, passa a ser também um centro de produção de energia, sem nunca comprometer a estética da cobertura.
Para demonstração, desde o início desta semana que está instalado um telhado na entrada da empresa, na Zona Industrial, através do qual é possível constatar que as telhas Solesia ficam totalmente integradas na cobertura, constituindo uma solução esteticamente agradável. A estanquidade da cobertura também está assegurada, porque não são necessários quaisquer cortes de telha ou adaptações na cobertura.
“Este telhado serve de exposição, mas também para fornecer energia às nossas instalações aqui na Zona Industrial”, refere José Manuel Vaz, sócio-gerente da Albiferragens, empresa que este ano comemora 20 anos. E embora a instalação careça deste tipo de telhado implique a obtenção de uma licença por parte da EDP, aquele responsável considera que “essa é uma questão que será solucionada nos próximos dias”.
A solução completa é disponibilizada em três diferentes configurações, e inclui todos os componentes necessários à instalação, ligação e monitorização do funcionamento das telhas solares. A montagem é fácil, pois é feita na mesma estrutura de suporte e fixação das telhas cerâmicas, sendo cada telha solar colocada no telhado em substituição de nove telhas cerâmicas; A movimentação também não é um problema, dado que cada telha solar pesa apenas 12 quilos.
A novidade comercializada pela Albiferragens na região de Castelo Branco resulta do projecto Solesia, liderado pelo Grupo Etex, o qual integra a Umbelino Monteiro SA, empresa com meio século de história, que apresentou esta solução na Feira de Materiais de Construção Tektónica, que caracterizou como a uma solução inovadora que contribui para a construção sustentável dos edifícios.
“Queríamos ter uma solução de elevada performance no que diz respeito à estanquidade da cobertura e á eficiência na produção de energia. As células fotovoltaicas que integram as telhas solares Solesia, são produzidas na Alemanha, em silício mono-cristalino, a tecnologia mais eficiente”, referem os responsáveis pela Umbelino Monteiro
O projecto, que integra ainda empresas europeias especialistas na captação de energia renovável, permite a produção de energia solar fotovoltaica a partir de uma estrutura totalmente integrada na cobertura. Foram ainda desenvolvidas telhas cerâmicas que fazem a ligação entre a zona inferior da telha solar com o telhado, reforçando o sistema de vedantes na ligação entre telhas.
Até ao momento, a receptividade às telhas Solesia excedeu as expectativas, facto que leva o responsável pela Albiferragens, José Manuel Vaz, a considerar que o produto tem um grande potencial, além de garantir que a empresa albicastrense “está em condições de fornecer os primeiros telhados com incorporação de telhas solares Solesia para coberturas com telha Advance Lusa”. Brevemente a solução estará também disponível para os restantes modelos de telha da Umbelino Monteiro também comercializadas pela Albiferragens.
Já em relação a preços, José Manuel Vaz considera que “tudo depende das necessidades energéticas dos clientes”, pois “para uma vivenda poderão não ser necessárias tantas telhas solares como as que temos aqui instaladas na demonstração”, refere. Como grande vantagem aponta ainda o facto desta solução ter a dupla vantagem de ser telhado e de produzir energia, “poupando em mão-de-obra e em estruturas para suportar os tradicionais painéis”.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Edifício da Câmara do Fundão está a produzir energia

Edifício dos Paços do concelho está a produzir energia eléctrica, através da instalação de vários painéis solares
O EDIFÍCIO da Câmara do Fundão começou, este mês, a produzir energia, associando-se, assim, ao projecto da microgeração, que consiste na produção de energia pelo próprio consumidor (empresa ou particular), a partir de equipamentos ligados à produção de energias renováveis, cujas vantagens económicas e ambientais nunca é demais sublinhar. Através da instalação de meia dúzia de painéis solares no telhado do edifício central da Câmara, o município fundanense passou a produzir energia para vender à rede eléctrica nacional.
“O investimento rondou os 40 mil euros e, graças aos co-financiamentos existentes para este efeito, poderá ser recuperado no prazo de três anos”, afirma o vereador Paulo Fernandes, sublinhando, também, a vantagem económica deste investimento. É uma espécie de ponto de partida para um projecto que o município espera poder vir a alargar a outros edifícios: “Queremos que funcione como emblema daquilo que deverá ser a aposta de empresas e particulares relativamente a este tipo de solução e estamos a avaliar a possibilidade de alguns edifícios públicos, designadamente as escolas de 1.º ciclo poderem apostar progressivamente no mesmo sentido”, acrescenta o vereador

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Casa sustentável tem telhado verde e piso à base de coco, mostra Casa Cor Rio

Telhados que viram jardins com placas irrigadas e impermeabilizadas, casas instantâneas montadas em contêineres, pisos de casca de coco, eletrodomésticos que gastam pouquíssima energia.

São soluções para a casa sustentável propostas pelos arquitetos que participam do Casa Cor Rio de Janeiro, que começa nesta terça (1) no Jockey Club e vai até 13 de outubro.

Propondo um estilo de vida ambientalmente correto, o evento aposta na sustentabilidade de uma "casa verde", comemorando o centenário de Burle Marx com jardim criado por Haruyoshi Ono, sócio do paisagista.
As sócias Patricia Mayer e Patricia Quentel, da 3Plus, que organiza o Casa Cor no Rio, convidaram o SustentaX, grupo de empresas que trabalha a sustentabilidade corporativa, para transmitir aos participantes esse novo conceito. Acreditada pela ONG United States Green Building Council Brasil, a SustentaX confere um selo de sustentabilidade. O objetivo é desenvolver a indústria das construções sustentáveis, diminuindo assim o impacto ambiental causado pelo mercado imobiliário. Paola Figueiredo, diretora de novos negócios da SustentaX, visitou os ambientes do Casa Cor e destacou os que mais chamaram sua atenção.

Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação
Estúdio sustentável de Márcia Muller. Na estante ela usou leds; algodão do cortinado é orgânico (Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação)
Um deles foi o ecotelhado da estufa projetada por Ivan Rezende. “O ecotelhado ou telhado verde”, explica Paola, “diminui a temperatura até o terceiro andar”. Quem entra na estufa, sente como se estivesse com o ar refrigerado ligado a mil em clima de floresta.

Telhado verde
“Criamos uma superfície de bandejas de aço sobre estrutura metálica, impermeabilizamos e colocamos nelas um substrato feito de placas de material reciclado. Por cima aplicamos uma manta”, conta Rezende, que trabalhou com a empresa Ecotelhado, do Rio Grande do Sul.

Na estufa, há mudas de espécies originais da Mata Atlântica, cedidas pela reserva Vale, localizada em Linhares. A grande atração é um painel verde, coberto de plantas, todo computadorizado, criado pela empresa Greenwall Biossistemas Urbanos.

“O sistema, uma tecnologia australiana, alimenta as plantas com nutrientes, recolhe a água que sobra e a devolve, recomeçando o processo”, explica Ivan Rezende.

No revestimento do teto e do piso, a estufa traz para o Brasil as placas de amroc viroc, composto reciclado de cimento e madeira.

“As placas podem ser cortadas do tamanho desejado e podem ser pintadas ou usadas no tom natural. Em Portugal e na Espanha você encontra belas construções com elas”, explica Mili Kessler, que representa a novidade aqui.

Fácil de montar e desmontar
O estúdio do estudante, de Angela Leite Barbosa, também chamou a atenção de Paola Figueiredo. A arquiteta se inspirou num estudante de gastronomia que viaja o mundo atrás de novos sabores e criou um estúdio de 40 metros quadrados, com armários contêineres que funcionam como estante, armário, estrado e até para transporte de objetos e mudanças. “É tudo montado com parafuso, sem usar cola, além de ser móvel e fácil de ser deslocado”, diz Paola.
Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação
Conteiner recheado de móveis de Arnaldo Danemberg: tratamento térmico com paredes de isopor, chão de mármore (Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação)
De acordo com ela, casa sustentável não é sinônimo de material de baixa qualidade. “A sustentabilidade pode acontecer num ambiente sofisticado mas tem que significar economia no consumo de energia”, explica.

Casa contêiner e piso de casca de coco
O contêiner recheado de antiguidades da Sotheby’s e de Arnaldo Danemberg foi criado por Leonardo Gandolpho e Anna Carvalho.

Jeito móvel de viver, segundo Gaysa Gandolpho, o contêiner é rápido e mais barato de montar. “É tratado termicamente com isopor, o chão é de mármore e, sem os objetos, custou R$ 22 mil e levou 10 dias para ficar pronto”, conta Gaysa.
No estúdio sustentável da arquiteta Márcia Muller, a geladeira e o fogão gastam menos energia do que uma lâmpada incandescente.