A Albiferragens, empresa de materiais de construção com sede em Castelo Branco, acaba de iniciar a comercialização de um produto inovador que consiste na junção de telhas cerâmicas com telhas solares Solesia, sendo que estas últimas produzem energia renovável. Assim, o telhado, para além da sua função de protecção dos edifícios dos agentes climatéricos, passa a ser também um centro de produção de energia, sem nunca comprometer a estética da cobertura.
Para demonstração, desde o início desta semana que está instalado um telhado na entrada da empresa, na Zona Industrial, através do qual é possível constatar que as telhas Solesia ficam totalmente integradas na cobertura, constituindo uma solução esteticamente agradável. A estanquidade da cobertura também está assegurada, porque não são necessários quaisquer cortes de telha ou adaptações na cobertura.
“Este telhado serve de exposição, mas também para fornecer energia às nossas instalações aqui na Zona Industrial”, refere José Manuel Vaz, sócio-gerente da Albiferragens, empresa que este ano comemora 20 anos. E embora a instalação careça deste tipo de telhado implique a obtenção de uma licença por parte da EDP, aquele responsável considera que “essa é uma questão que será solucionada nos próximos dias”.
A solução completa é disponibilizada em três diferentes configurações, e inclui todos os componentes necessários à instalação, ligação e monitorização do funcionamento das telhas solares. A montagem é fácil, pois é feita na mesma estrutura de suporte e fixação das telhas cerâmicas, sendo cada telha solar colocada no telhado em substituição de nove telhas cerâmicas; A movimentação também não é um problema, dado que cada telha solar pesa apenas 12 quilos.
A novidade comercializada pela Albiferragens na região de Castelo Branco resulta do projecto Solesia, liderado pelo Grupo Etex, o qual integra a Umbelino Monteiro SA, empresa com meio século de história, que apresentou esta solução na Feira de Materiais de Construção Tektónica, que caracterizou como a uma solução inovadora que contribui para a construção sustentável dos edifícios.
“Queríamos ter uma solução de elevada performance no que diz respeito à estanquidade da cobertura e á eficiência na produção de energia. As células fotovoltaicas que integram as telhas solares Solesia, são produzidas na Alemanha, em silício mono-cristalino, a tecnologia mais eficiente”, referem os responsáveis pela Umbelino Monteiro
O projecto, que integra ainda empresas europeias especialistas na captação de energia renovável, permite a produção de energia solar fotovoltaica a partir de uma estrutura totalmente integrada na cobertura. Foram ainda desenvolvidas telhas cerâmicas que fazem a ligação entre a zona inferior da telha solar com o telhado, reforçando o sistema de vedantes na ligação entre telhas.
Até ao momento, a receptividade às telhas Solesia excedeu as expectativas, facto que leva o responsável pela Albiferragens, José Manuel Vaz, a considerar que o produto tem um grande potencial, além de garantir que a empresa albicastrense “está em condições de fornecer os primeiros telhados com incorporação de telhas solares Solesia para coberturas com telha Advance Lusa”. Brevemente a solução estará também disponível para os restantes modelos de telha da Umbelino Monteiro também comercializadas pela Albiferragens.
Já em relação a preços, José Manuel Vaz considera que “tudo depende das necessidades energéticas dos clientes”, pois “para uma vivenda poderão não ser necessárias tantas telhas solares como as que temos aqui instaladas na demonstração”, refere. Como grande vantagem aponta ainda o facto desta solução ter a dupla vantagem de ser telhado e de produzir energia, “poupando em mão-de-obra e em estruturas para suportar os tradicionais painéis”.
Espaço de divulgação das técnicas, materiais e equipamentos duma Construção Civil, assente em principios Ecológicos e actividades da SPGAIA.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Edifício da Câmara do Fundão está a produzir energia
Edifício dos Paços do concelho está a produzir energia eléctrica, através da instalação de vários painéis solares
O EDIFÍCIO da Câmara do Fundão começou, este mês, a produzir energia, associando-se, assim, ao projecto da microgeração, que consiste na produção de energia pelo próprio consumidor (empresa ou particular), a partir de equipamentos ligados à produção de energias renováveis, cujas vantagens económicas e ambientais nunca é demais sublinhar. Através da instalação de meia dúzia de painéis solares no telhado do edifício central da Câmara, o município fundanense passou a produzir energia para vender à rede eléctrica nacional.
“O investimento rondou os 40 mil euros e, graças aos co-financiamentos existentes para este efeito, poderá ser recuperado no prazo de três anos”, afirma o vereador Paulo Fernandes, sublinhando, também, a vantagem económica deste investimento. É uma espécie de ponto de partida para um projecto que o município espera poder vir a alargar a outros edifícios: “Queremos que funcione como emblema daquilo que deverá ser a aposta de empresas e particulares relativamente a este tipo de solução e estamos a avaliar a possibilidade de alguns edifícios públicos, designadamente as escolas de 1.º ciclo poderem apostar progressivamente no mesmo sentido”, acrescenta o vereador
O EDIFÍCIO da Câmara do Fundão começou, este mês, a produzir energia, associando-se, assim, ao projecto da microgeração, que consiste na produção de energia pelo próprio consumidor (empresa ou particular), a partir de equipamentos ligados à produção de energias renováveis, cujas vantagens económicas e ambientais nunca é demais sublinhar. Através da instalação de meia dúzia de painéis solares no telhado do edifício central da Câmara, o município fundanense passou a produzir energia para vender à rede eléctrica nacional.
“O investimento rondou os 40 mil euros e, graças aos co-financiamentos existentes para este efeito, poderá ser recuperado no prazo de três anos”, afirma o vereador Paulo Fernandes, sublinhando, também, a vantagem económica deste investimento. É uma espécie de ponto de partida para um projecto que o município espera poder vir a alargar a outros edifícios: “Queremos que funcione como emblema daquilo que deverá ser a aposta de empresas e particulares relativamente a este tipo de solução e estamos a avaliar a possibilidade de alguns edifícios públicos, designadamente as escolas de 1.º ciclo poderem apostar progressivamente no mesmo sentido”, acrescenta o vereador
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Casa sustentável tem telhado verde e piso à base de coco, mostra Casa Cor Rio
Telhados que viram jardins com placas irrigadas e impermeabilizadas, casas instantâneas montadas em contêineres, pisos de casca de coco, eletrodomésticos que gastam pouquíssima energia.
São soluções para a casa sustentável propostas pelos arquitetos que participam do Casa Cor Rio de Janeiro, que começa nesta terça (1) no Jockey Club e vai até 13 de outubro.
Propondo um estilo de vida ambientalmente correto, o evento aposta na sustentabilidade de uma "casa verde", comemorando o centenário de Burle Marx com jardim criado por Haruyoshi Ono, sócio do paisagista.
As sócias Patricia Mayer e Patricia Quentel, da 3Plus, que organiza o Casa Cor no Rio, convidaram o SustentaX, grupo de empresas que trabalha a sustentabilidade corporativa, para transmitir aos participantes esse novo conceito. Acreditada pela ONG United States Green Building Council Brasil, a SustentaX confere um selo de sustentabilidade. O objetivo é desenvolver a indústria das construções sustentáveis, diminuindo assim o impacto ambiental causado pelo mercado imobiliário. Paola Figueiredo, diretora de novos negócios da SustentaX, visitou os ambientes do Casa Cor e destacou os que mais chamaram sua atenção.
Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação
Estúdio sustentável de Márcia Muller. Na estante ela usou leds; algodão do cortinado é orgânico (Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação)
Um deles foi o ecotelhado da estufa projetada por Ivan Rezende. “O ecotelhado ou telhado verde”, explica Paola, “diminui a temperatura até o terceiro andar”. Quem entra na estufa, sente como se estivesse com o ar refrigerado ligado a mil em clima de floresta.
Telhado verde
“Criamos uma superfície de bandejas de aço sobre estrutura metálica, impermeabilizamos e colocamos nelas um substrato feito de placas de material reciclado. Por cima aplicamos uma manta”, conta Rezende, que trabalhou com a empresa Ecotelhado, do Rio Grande do Sul.
Na estufa, há mudas de espécies originais da Mata Atlântica, cedidas pela reserva Vale, localizada em Linhares. A grande atração é um painel verde, coberto de plantas, todo computadorizado, criado pela empresa Greenwall Biossistemas Urbanos.
“O sistema, uma tecnologia australiana, alimenta as plantas com nutrientes, recolhe a água que sobra e a devolve, recomeçando o processo”, explica Ivan Rezende.
No revestimento do teto e do piso, a estufa traz para o Brasil as placas de amroc viroc, composto reciclado de cimento e madeira.
“As placas podem ser cortadas do tamanho desejado e podem ser pintadas ou usadas no tom natural. Em Portugal e na Espanha você encontra belas construções com elas”, explica Mili Kessler, que representa a novidade aqui.
Fácil de montar e desmontar
O estúdio do estudante, de Angela Leite Barbosa, também chamou a atenção de Paola Figueiredo. A arquiteta se inspirou num estudante de gastronomia que viaja o mundo atrás de novos sabores e criou um estúdio de 40 metros quadrados, com armários contêineres que funcionam como estante, armário, estrado e até para transporte de objetos e mudanças. “É tudo montado com parafuso, sem usar cola, além de ser móvel e fácil de ser deslocado”, diz Paola.
Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação
Conteiner recheado de móveis de Arnaldo Danemberg: tratamento térmico com paredes de isopor, chão de mármore (Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação)
De acordo com ela, casa sustentável não é sinônimo de material de baixa qualidade. “A sustentabilidade pode acontecer num ambiente sofisticado mas tem que significar economia no consumo de energia”, explica.
Casa contêiner e piso de casca de coco
O contêiner recheado de antiguidades da Sotheby’s e de Arnaldo Danemberg foi criado por Leonardo Gandolpho e Anna Carvalho.
Jeito móvel de viver, segundo Gaysa Gandolpho, o contêiner é rápido e mais barato de montar. “É tratado termicamente com isopor, o chão é de mármore e, sem os objetos, custou R$ 22 mil e levou 10 dias para ficar pronto”, conta Gaysa.
No estúdio sustentável da arquiteta Márcia Muller, a geladeira e o fogão gastam menos energia do que uma lâmpada incandescente.
São soluções para a casa sustentável propostas pelos arquitetos que participam do Casa Cor Rio de Janeiro, que começa nesta terça (1) no Jockey Club e vai até 13 de outubro.
Propondo um estilo de vida ambientalmente correto, o evento aposta na sustentabilidade de uma "casa verde", comemorando o centenário de Burle Marx com jardim criado por Haruyoshi Ono, sócio do paisagista.
As sócias Patricia Mayer e Patricia Quentel, da 3Plus, que organiza o Casa Cor no Rio, convidaram o SustentaX, grupo de empresas que trabalha a sustentabilidade corporativa, para transmitir aos participantes esse novo conceito. Acreditada pela ONG United States Green Building Council Brasil, a SustentaX confere um selo de sustentabilidade. O objetivo é desenvolver a indústria das construções sustentáveis, diminuindo assim o impacto ambiental causado pelo mercado imobiliário. Paola Figueiredo, diretora de novos negócios da SustentaX, visitou os ambientes do Casa Cor e destacou os que mais chamaram sua atenção.
Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação
Estúdio sustentável de Márcia Muller. Na estante ela usou leds; algodão do cortinado é orgânico (Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação)
Um deles foi o ecotelhado da estufa projetada por Ivan Rezende. “O ecotelhado ou telhado verde”, explica Paola, “diminui a temperatura até o terceiro andar”. Quem entra na estufa, sente como se estivesse com o ar refrigerado ligado a mil em clima de floresta.
Telhado verde
“Criamos uma superfície de bandejas de aço sobre estrutura metálica, impermeabilizamos e colocamos nelas um substrato feito de placas de material reciclado. Por cima aplicamos uma manta”, conta Rezende, que trabalhou com a empresa Ecotelhado, do Rio Grande do Sul.
Na estufa, há mudas de espécies originais da Mata Atlântica, cedidas pela reserva Vale, localizada em Linhares. A grande atração é um painel verde, coberto de plantas, todo computadorizado, criado pela empresa Greenwall Biossistemas Urbanos.
“O sistema, uma tecnologia australiana, alimenta as plantas com nutrientes, recolhe a água que sobra e a devolve, recomeçando o processo”, explica Ivan Rezende.
No revestimento do teto e do piso, a estufa traz para o Brasil as placas de amroc viroc, composto reciclado de cimento e madeira.
“As placas podem ser cortadas do tamanho desejado e podem ser pintadas ou usadas no tom natural. Em Portugal e na Espanha você encontra belas construções com elas”, explica Mili Kessler, que representa a novidade aqui.
Fácil de montar e desmontar
O estúdio do estudante, de Angela Leite Barbosa, também chamou a atenção de Paola Figueiredo. A arquiteta se inspirou num estudante de gastronomia que viaja o mundo atrás de novos sabores e criou um estúdio de 40 metros quadrados, com armários contêineres que funcionam como estante, armário, estrado e até para transporte de objetos e mudanças. “É tudo montado com parafuso, sem usar cola, além de ser móvel e fácil de ser deslocado”, diz Paola.
Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação
Conteiner recheado de móveis de Arnaldo Danemberg: tratamento térmico com paredes de isopor, chão de mármore (Foto: Kitty Paranaguá / Divulgação)
De acordo com ela, casa sustentável não é sinônimo de material de baixa qualidade. “A sustentabilidade pode acontecer num ambiente sofisticado mas tem que significar economia no consumo de energia”, explica.
Casa contêiner e piso de casca de coco
O contêiner recheado de antiguidades da Sotheby’s e de Arnaldo Danemberg foi criado por Leonardo Gandolpho e Anna Carvalho.
Jeito móvel de viver, segundo Gaysa Gandolpho, o contêiner é rápido e mais barato de montar. “É tratado termicamente com isopor, o chão é de mármore e, sem os objetos, custou R$ 22 mil e levou 10 dias para ficar pronto”, conta Gaysa.
No estúdio sustentável da arquiteta Márcia Muller, a geladeira e o fogão gastam menos energia do que uma lâmpada incandescente.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Pombal adquire casas florestais para parque de campismo
A Câmara Municipal de Pombal vai adquirir duas casas florestais para integrar o parque de campismo ecológico que a autarquia quer instalar no próximo ano a cinco quilómetros da Praia do Osso da Baleia.
O vereador com o pelouro do Turismo da autarquia, Michael António, afirmou hoje à Agência Lusa que as casas, com um custo de 29.800 euros, vão acolher os espaços administrativos e de logística da infra-estrutura, cujo projecto de concepção e construção está em curso, estando a sua execução em 2010 dependente de financiamento.
Segundo Michael António, o parque de campismo ecológico, a criar numa área de cerca de 24 hectares na Mata Nacional do Urso, «será completamente diferente dos que existem no país e até a nível europeu».
O autarca exemplificou com a possibilidade de o campista vir a ter um cartão que lhe permita aferir qual o consumo de energia eléctrica que efectuou enquanto esteve no parque, o mesmo sucedendo com a água.
Michael António adiantou que as estruturas do parque, de que destacou o alojamento, «vão ser feitas recorrendo à construção sustentável, de modo a que haja o mínimo de consumo de energia possível».
«Por norma, o campista é amigo do ambiente e gosta de conviver com a natureza, mas neste parque essa é uma condição privilegiada», declarou, acrescentando que «o que se pretende é o respeito pelo ambiente, mas que as pessoas possam, de alguma forma, retirar da estadia mais alguma informação sobre a natureza».
Acreditando que este tipo de parque de campismo vai ter procura, o responsável anotou que não só as preocupações com o ambiente estão na ordem do dia, como o turismo da natureza ou o ecoturismo registam crescimento.
O vereador referiu que o acesso dos automóveis ao parque vai estar interdito, mas, em contrapartida, vão ser disponibilizadas bicicletas para que as pessoas possam deslocar-se até à praia ou outros locais.
A criação do parque de campismo ecológico dá continuidade ao projecto Ecoturismo na Mata Nacional do Urso, que começou com o trabalho de controlo de espécies de flora exóticas invasoras e a plantação de plantas autóctones, explicou, por sua vez, a consultora externa da autarquia para o ambiente, Paula Silva.
No âmbito deste projecto, foi criado um trilho pedestre, de 2,5 quilómetros de extensão, por onde estão painéis com a dupla função de interpretação e sensibilização da natureza, esclareceu a bióloga Paula Silva.
Segundo a responsável, o parque agora em projecto «tem de ter uma tipologia em conformidade com o Osso da Baleia, que é praia dourada, e a Mata Nacional do Urso».
«A sua principal característica é o equilíbrio entre a utilização humana e a natureza», observou, esclarecendo que os campistas vão ter o apelo à concretização de «boas práticas» e, até, actividades de contacto e conservação da natureza.
A criação de um centro de interpretação ambiental nas imediações do parque ecológico está também em estudo, não apenas para os campistas, mas também para a realização de actividades com alunos, acrescentou Paula Silva.
Diário Digital / Lusa
O vereador com o pelouro do Turismo da autarquia, Michael António, afirmou hoje à Agência Lusa que as casas, com um custo de 29.800 euros, vão acolher os espaços administrativos e de logística da infra-estrutura, cujo projecto de concepção e construção está em curso, estando a sua execução em 2010 dependente de financiamento.
Segundo Michael António, o parque de campismo ecológico, a criar numa área de cerca de 24 hectares na Mata Nacional do Urso, «será completamente diferente dos que existem no país e até a nível europeu».
O autarca exemplificou com a possibilidade de o campista vir a ter um cartão que lhe permita aferir qual o consumo de energia eléctrica que efectuou enquanto esteve no parque, o mesmo sucedendo com a água.
Michael António adiantou que as estruturas do parque, de que destacou o alojamento, «vão ser feitas recorrendo à construção sustentável, de modo a que haja o mínimo de consumo de energia possível».
«Por norma, o campista é amigo do ambiente e gosta de conviver com a natureza, mas neste parque essa é uma condição privilegiada», declarou, acrescentando que «o que se pretende é o respeito pelo ambiente, mas que as pessoas possam, de alguma forma, retirar da estadia mais alguma informação sobre a natureza».
Acreditando que este tipo de parque de campismo vai ter procura, o responsável anotou que não só as preocupações com o ambiente estão na ordem do dia, como o turismo da natureza ou o ecoturismo registam crescimento.
O vereador referiu que o acesso dos automóveis ao parque vai estar interdito, mas, em contrapartida, vão ser disponibilizadas bicicletas para que as pessoas possam deslocar-se até à praia ou outros locais.
A criação do parque de campismo ecológico dá continuidade ao projecto Ecoturismo na Mata Nacional do Urso, que começou com o trabalho de controlo de espécies de flora exóticas invasoras e a plantação de plantas autóctones, explicou, por sua vez, a consultora externa da autarquia para o ambiente, Paula Silva.
No âmbito deste projecto, foi criado um trilho pedestre, de 2,5 quilómetros de extensão, por onde estão painéis com a dupla função de interpretação e sensibilização da natureza, esclareceu a bióloga Paula Silva.
Segundo a responsável, o parque agora em projecto «tem de ter uma tipologia em conformidade com o Osso da Baleia, que é praia dourada, e a Mata Nacional do Urso».
«A sua principal característica é o equilíbrio entre a utilização humana e a natureza», observou, esclarecendo que os campistas vão ter o apelo à concretização de «boas práticas» e, até, actividades de contacto e conservação da natureza.
A criação de um centro de interpretação ambiental nas imediações do parque ecológico está também em estudo, não apenas para os campistas, mas também para a realização de actividades com alunos, acrescentou Paula Silva.
Diário Digital / Lusa
segunda-feira, 27 de julho de 2009
PORTO minha terra natal, com orgulho!!!
Futuro Sustentável: o mapa do que vai acontecer no ambiente na Área Metropolitana do Porto
Durante cinco intensos anos de trabalho, dezenas de técnicos, 320 entidades e 5.500 cidadãos participaram na elaboração do Plano Estratégico de Ambiente da Área Metropolitana do Porto. Agora o Plano de Acção está finalizado e assinala no mapa as actuações que marcarão o futuro do ambiente na região.
Consulte o Resumo do Plano de Acção para as quatro Áreas prioritárias (AQUI)
Área Metropolitana do Porto lança Centro de Excelência em Sustentabilidade oficialmente reconhecido pelas Nações Unidas
Decorre no dia 27 de Abril, próxima segunda-feira, às 14h30, na Casa de Serralves (Porto), o lançamento do CRE_PORTO (Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto).
Durante a cerimónia será assinado o Acordo de Parceria entre as 28 entidades já parceiras para implementar o CRE_PORTO.
Convidam-se todos os interessados a comparecer.
Durante cinco intensos anos de trabalho, dezenas de técnicos, 320 entidades e 5.500 cidadãos participaram na elaboração do Plano Estratégico de Ambiente da Área Metropolitana do Porto. Agora o Plano de Acção está finalizado e assinala no mapa as actuações que marcarão o futuro do ambiente na região.
Consulte o Resumo do Plano de Acção para as quatro Áreas prioritárias (AQUI)
Área Metropolitana do Porto lança Centro de Excelência em Sustentabilidade oficialmente reconhecido pelas Nações Unidas
Decorre no dia 27 de Abril, próxima segunda-feira, às 14h30, na Casa de Serralves (Porto), o lançamento do CRE_PORTO (Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto).
Durante a cerimónia será assinado o Acordo de Parceria entre as 28 entidades já parceiras para implementar o CRE_PORTO.
Convidam-se todos os interessados a comparecer.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Nova «SBToolPT» certifica construção sustentável
A Ecochoice, o iiSBE Portugal e o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) apresentaram em Lisboa o SBToolPT («Sustainable Buildig Tool Portugal»), nova ferramenta de avaliação e certificação da construção sustentável que se destaca pela sua abrangência internacional.
«O SBToolPT é o resultado da adaptação do SBTool internacional à realidade portuguesa», apontou Isabel Santos, administradora da Ecochoice.
O sistema SBTool está dividido em três dimensões, que englobam nove categoria e 30 parâmetros, segundo o divulgado em comunicado.
Na dimensão ambiental, estão englobadas as categorias «alterações climáticas e qualidade do ar exterior, biodiversidade, energia, utilização de materiais e produção de resíduos sólidos e consumo de água e efluentes».
Na dimensão social, estão compreendidas as categorias «conforto e saúde dos ocupantes, e acessibilidade, sensibilidade e educação para a sustentabilidade. Ao nível da dimensão económica, «avaliação dos custos de ciclo de vida dos edifícios.
Os primeiros casos nacionais para a certificação do SBTool já foram avaliados. No encontro desta segunda-feira, foram apresentados os empreendimentos de Armação de Pêra e de Ponte da Pedra.
É DE REFERIR QUE INFELISMENTE O EXEMPLO DE PONTE DA PEDRA, ADOPTOU SISTEMAS TERMODINÂMICOS PARA AQUECIMENTO DE ÁGUAS SANITÁRIAS, COM UM CUSTO ENERGÈTICO PARA OS UTILIZADORES, COMPLETAMENTE DESNECESSÁRIO.
«O SBToolPT é o resultado da adaptação do SBTool internacional à realidade portuguesa», apontou Isabel Santos, administradora da Ecochoice.
O sistema SBTool está dividido em três dimensões, que englobam nove categoria e 30 parâmetros, segundo o divulgado em comunicado.
Na dimensão ambiental, estão englobadas as categorias «alterações climáticas e qualidade do ar exterior, biodiversidade, energia, utilização de materiais e produção de resíduos sólidos e consumo de água e efluentes».
Na dimensão social, estão compreendidas as categorias «conforto e saúde dos ocupantes, e acessibilidade, sensibilidade e educação para a sustentabilidade. Ao nível da dimensão económica, «avaliação dos custos de ciclo de vida dos edifícios.
Os primeiros casos nacionais para a certificação do SBTool já foram avaliados. No encontro desta segunda-feira, foram apresentados os empreendimentos de Armação de Pêra e de Ponte da Pedra.
É DE REFERIR QUE INFELISMENTE O EXEMPLO DE PONTE DA PEDRA, ADOPTOU SISTEMAS TERMODINÂMICOS PARA AQUECIMENTO DE ÁGUAS SANITÁRIAS, COM UM CUSTO ENERGÈTICO PARA OS UTILIZADORES, COMPLETAMENTE DESNECESSÁRIO.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Seixal: Feira da Terra promove energias alternativas

A Feira da Terra, na Quinta da Fidalga, Seixal, que se realiza sábado e domingo, quer promover alternativas energéticas amigas do ambiente e dá o exemplo com 70 por cento da energia a ser gerada por painéis solares.
O objectivo da segunda edição da feira, que espera este fim-de-semana 20 mil visitantes, é alterar hábitos de vida e de consumo, promovendo escolhas mais responsáveis.
«É um evento que resulta de uma ideia de duas cidadãs do Concelho, é feito de boa vontade, porque todo o trabalho é voluntário, e quase toda a energia despendida na feira será energia solar», explicou à Lusa Patrícia Cairrão, da Associação Multidisciplinar para Inclusão e Desenvolvimento Sustentável (AMIDS).
Para promover a utilização de meios de transporte mais amigos do ambiente, será sorteada uma mochila solar e um aerogerador entre os que cheguem à feira de bicicleta. Os bilhetes de comboio para o regresso a casa serão gratuitos.
«Queremos proporcionar aos consumidores um espaço de reflexão e sensibilização para a necessidade de fazerem escolhas mais responsáveis no quadro da sustentabilidade ambiental», afirma.
O objectivo da segunda edição da feira, que espera este fim-de-semana 20 mil visitantes, é alterar hábitos de vida e de consumo, promovendo escolhas mais responsáveis.
«É um evento que resulta de uma ideia de duas cidadãs do Concelho, é feito de boa vontade, porque todo o trabalho é voluntário, e quase toda a energia despendida na feira será energia solar», explicou à Lusa Patrícia Cairrão, da Associação Multidisciplinar para Inclusão e Desenvolvimento Sustentável (AMIDS).
Para promover a utilização de meios de transporte mais amigos do ambiente, será sorteada uma mochila solar e um aerogerador entre os que cheguem à feira de bicicleta. Os bilhetes de comboio para o regresso a casa serão gratuitos.
«Queremos proporcionar aos consumidores um espaço de reflexão e sensibilização para a necessidade de fazerem escolhas mais responsáveis no quadro da sustentabilidade ambiental», afirma.
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