sexta-feira, 29 de maio de 2009

Arquitectura do futuro

http://www.youtube.com/watch?v=dm9SJ_HiZOo

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Microgeração

http://www.youtube.com/watch?v=A0ZPqsPtDwA

Endesa acaba com monopólio da EDP


As famílias e pequenas empresas vão passar a ter um maior poder de escolha com a entrada da Endesa no mercado português da electricidade. A EDP tem assim o primeiro concorrente a competir por uma quota com 5,9 milhões de consumidores.

A empresa espanhola Endesa vai entrar no mercado português e assim fazer concorrência à EDP no abastecimento de electricidade aos consumidores domésticos.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos aplaude esta acção e diz tratar-se de um marco histórico porque os portugueses só podiam escolher mediante o mercado regulado pela EDP universal ou EDP comercial.

O presidente da ERSE mostrou-se também satisfeito pela reanimação na electricidade que desde o início do ano subiu de 2,5 para 14 por cento o consumo no mercado liberalizado.

Desde 1 de Janeiro de 2009 até final de Março que a EDP viu a quota de mercado que detém descer de 93 para 64 por cento. A queda da eléctrica portuguesa acontece na mesma altura em que a Endesa e a Iberdola assistem a um aumento da sua posição no mercado.

Recorde-se que a oferta da empresa espanhola destina-se às famílias e pequenas empresas, um potencial de 5,9 milhões de consumidores dado que o mercado industrial já conta com cinco operadores de electricidade, dois portugueses e três espanhóis.

FONTE: TVNET.SAPO.PT

Aproveitar a água da chuva


O princípio é captar água de chuva antes que chegue no solo, para evitar sua contaminação e utilizá-la de múltiplas formas após o tratamento adequado. Igualmente importante, sobretudo nas áreas urbanas, é a retenção temporária. A chuva do telhado fica retida numa cisterna, e a parte que não for aproveitada será liberada de forma controlada (0,2 a 0,6 litros por segundo), evitando alagamentos.
Sistema de coleta, filtragem e armazenamento
O sistema de captação, filtragem e armazenamento de água de chuva, com tecnologia da 3P Technik, tradicional marca alemã na área aproveitamento da água da chuva, é indicado para utilização residencial, em condomínios ou em instalações industriais e comerciais. O sistema é ambientalmente correto, prático, econômico e fácil de instalar.
Eficiente e confiável, nosso sistema é uma nova maneira de economizar água e dinheiro, além de enfrentar problemas trazidos pela urbanização, como o risco de desabastecimento, racionamento, e amenizar os efeitos da impermeabilização do solo, como alagamentos e inundações.
Como funciona
Nosso sistema prevê a utilização do telhado e calhas como captadores da água de chuva, que é dirigida para um filtro autolimpante e levada para uma cisterna ou tanque subterrâneo. Para essa finalidade, lançamos um modelo exclusivo de cisterna que forma com o filtro um conjunto eficiente e simples de instalar, mesmo sob a terra.
Para evitar que a sedimentação do fundo da cisterna se misture com a água, esta é canalizada até o fundo, onde por meio de um "freio d'água" ela brota sem causar ondulações. Estocada ao abrigo da luz e do calor, a água se mantém livre de bactérias e algas. Uma outra parte do sistema cuida de sugar a água armazenada de pontos logo abaixo da superfície, para não movimentar eventuais resíduos.
instalação e manutenção
Antes da instalação do sistema, é feito um estudo dos índices pluviométricos da região, da capacidade de captação do telhado e do tamanho ideal da cisterna de armazenamento. Baseado nesses cálculos, é dimensionado o equipamento, composto basicamente de um filtro [1] (retira folhas e outros detritos), um freio d´água [2] (tira a pressão da água, que assim não revolve a sedimentação do fundo da cisterna), conjunto flutuante [3] (faz com que sempre a água mais limpa seja bombeada para a caixa d'água) e o sifão-ladrão [4] (retira as impurezas da superfície da água, bloqueia odores vindos da galeria e impede a entrada de roedores).
A manutenção do equipamento é simples. Basicamente, consiste em fazer de duas a quatro vistorias anuais no filtro. Para tanto, basta abrir a tampa do filtro, puxar o miolo, feito em aço inox, e verificar se a tela está suja. Depois basta soltar dois parafusos e lavar a tela com água.
residências
O sistema pode ser aplicado tanto em residências em construção (pode ser feito um sistema paralelo ao da água da rua) e incluir o uso em descarga de banheiros, lavagem de roupa e torneiras externas, como em casas já construídas. Onde não se quer ou não for possível mexer nas instalações existentes, é possível aproveitar a água de chuva para jardins, piscina, limpeza de calçadas, lavar carros, entre outros usos.
Em condomínios, a água de chuva armazenada significa uma economia expressiva no gasto de água nas áreas comuns. Ela pode ser utilizada lavagem das calçadas, do playground, de carros, na irrigação dos canteiros e jardins, no abastecimento da piscina, na reserva para caso de incêndio e até mesmo em banheiros das áreas comuns ou casa do vigia.
Em áreas de maior porte, aproveitar a água de chuva é unir os benefícios ecológicos aos econômicos. A água pode ser usada para resfriar equipamentos e máquinas, em serviços de limpeza, para descarga de banheiros, no reservatório contra incêndio, irrigação de áreas verdes. Nos dias de chuva intensa, as cisternas podem funcionar como "buffers" (áreas de contenção), diminuindo ou até evitando alagamentos e a sobrecarga da rede pluvial.

Arquitectura Bioclimatica

Construção verde está a cativar promotores

São ainda pouco mais de uma dúzia de projectos mas o impacto é positivo.
"Um dia todos os edifícios serão verdes". A frase surge em jeito de desafio no site da Adene - entidade que gere o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios. Pretende convencer os construtores e promotores de que o cumprimento das normas de certificação energética é apenas um primeiro passo para a construção verde e sustentável. Embora se contem ainda pelos dedos, a verdade é que já há projectos de construção verde em Portugal. São pouco mais de uma dúzia mas estão a servir como bons exemplos para a maioria dos promotores nacionais que continuam a cumprir as regras da certificação energética apenas nos mínimos exigidos.
Num questionário enviado a um conjunto de empresas ligadas ao imobiliário com a pergunta "conhece algum projecto que melhor responda às exigências da construção sustentável?", as respostas ditaram em uníssono o vencedor: o edifício de escritórios Natura Towers, em Lisboa, promovido pela MSF, parte reservada à futura sede da construtora. José Fortunato, presidente da MSF Tur- Im., esclarece que o empreendimento, em fase de conclusão na zona de Telheiras Norte, é "constituído por um dupla fachada, em que uma delas apresenta um revestimento vegetal, que permite uma plantação xerófita e autóctone, um sistema de rega gota a gota integrado nos painéis da fachada, obtido através da captação e reutilização de águas pluviais". Embora a dupla fachada resulte numa perda de área de construção, permite no futuro poupanças no aquecimento, que serão reflectidas no custo do condomínio e da exploração. José Fortunato esclarece que o custo adicional, com a construção dos dois edifícios que constituem a Natura Towers, é de 20%. Mas a poupança futura em energia pode atingir os 70%.
Mas há outros projectos de habitação residencial e turística, nomeadamente em Óbidos, que fazem desta autarquia a que mais tem contribuído para a construção sustentável. Trata-se dos projectos turísticos "Bom Sucesso", promovido pela Acordo SGPS, "Casas dos Arcos", do grupo Lena, e "Royal Óbidos", promovido em parceria entre os irlandeses da Oceânico e a MSF. Este último que resultou já no estabelecimento de um protocolo com a autarquia que obriga à utilização das regras e técnicas da construção sustentável. Há outros projectos de habitação que são referenciados no mercado como apostas bem conseguidas na construção sustentável. É o caso do "Pátio das Camélias", um empreendimento da Habitâmega, em Penafiel, e o ‘resort' "Quinta do Lorde", em Ponta de São Lourenço, na Madeira, promovido pela sociedade Quinta do Lorde.
Um factor diferenciadorEmbora a generalidade dos promotores procurem apenas cumprir a legislação obrigatória, quer por falta de informação, quer por questões económicas, existem no entanto alguns que utilizam a construção sustentável, como factor de diferenciação do respectivo produto", considera Alberto Cabral, director da Invescon, consultora associada da Worx.
Custo adicional de 30% mas poupança de energia atinge os 70%O custo adicional com a construção verde é estimado pelos promotores em valores que rondam entre os 20% a 30%. Contudo a poupança a nível energético será muito significativa. Os especialistas apontam para valores que rondam entre os 40%, mas que podem atingir os 70%, nos projectos mais sofisticados. Em Portugal continua a existir, da parte dos consumidores, alguma desconfiança em relação às vantagens da construção verde, devido à falta de informação. Contudo nos mercados internacionais o ambiente é já uma prioridade, o que leva os promotores de turismo residencial a avançaram para a construção verde.

Portal mostra como construir casas de forma sustentável

Ministério do Meio Ambiente está elaborando um portal na Internet para orientar instituições e a sociedade para a construção de casas e empreendimentos de forma sustentável. O site ajudará os interessados a construir imóveis com menor impacto ambiental e a entender e conhecer produtos, bens e serviços sustentáveis.
No portal também serão disponibilizadas, em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), informações como custo da construção sustentável em relação ao que é usado hoje e onde encontrar materiais e tecnologias.
A informação é da secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, durante a 1ª Jornada sobre Mudanças Climáticas e Consumo Sustentável, em Brasília, ontem. Samyra Crespo falou no encontro sobre a parceria com o Ministério da Educação para criar um padrão de construção sustentável nas escolas públicas do País, que leve em consideração a proteção do meio ambente. A idéia é utilizar materiais que não causem dano ambiental.
A secretária apresentou a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) aos participantes do seminário. Ela defende que a A3P é uma forma de o governo dar o exemplo de como deve ser feita a coleta seletiva.
"O programa parte da premissa de que não adianta o governo pregar para a sociedade e para outras instituições o uso consciente se não fizer o dever de casa", destacou. A A3P trabalha com a coleta seletiva de lixos, eficiência energética e o desperdício de água, além da construção sustentável, que entrou na agenda há pouco tempo.
Com informações do Ministério de Ciência e Tecnologia
JB Online