Ultimamente não se fala noutra coisa. As energias renováveis vieram para ficar e há cada vez mais incentivos ao investimento particular neste domínio. Claro que, dos mega-parques de painéis fotovoltaicos para a produção de energia eléctrica, como o de Moura, até ao telhado da nossa casa vai uma grande distância. Afinal vale a pena ou não?
Primeiro convém definir muito bem o que pretende. Infelizmente diminuir a sua pegada ecológica e contribuir para um mundo mais verde esbarra aqui com o custo dos equipamentos que estão longe de ser baratos, há que fazer bem as contas.
Há dois tipos de painéis, fotovoltaicos (para produzir electricidade) e térmicos (para aquecimento da água). Quer ter electricidade, água quente, ambos? Mora numa vivenda ou num prédio? Estes factores vão influenciar a escolha dos equipamentos e os respectivos custos. É conveniente que a eficiência energética que vai conseguir compense o investimento.
Painéis solares térmicos
Os painéis solares térmicos são os mais comuns, servem principalmente para aquecer a água dos banhos mas também como apoio a piscinas ou ao aquecimento central (ainda que, como os painéis solares no Inverno têm menos rendimento, sozinhos não possam garantir o aquecimento central e servem apenas para dar algum apoio ao sistema principal que será uma caldeira a gás ou gasóleo, por exemplo. "Mais de metade dos gastos de energia de uma família é com o aquecimento de água, pelo que facilmente há aqui margem para diminuir a factura mensal do gás, gasóleo ou electricidade. Um sistema correctamente dimensionado permite poupar 70% da energia necessária para aquecer a água que usamos em casa anualmente", afirma o especialista da instaladora Energenium Nuno Fernandes.
Como funciona? A energia solar aquece os painéis que por sua vez transferem a temperatura para a água que está num depósito. Este pode ficar no exterior (mais barato) ou no interior da casa (mais caro) dependendo do espaço ou de uma opção estética. Continua a ter o sistema normal de abastecimento com gás mas apenas como apoio ao solar em caso de necessidade. Em média vai usá-lo apenas 20% do tempo.
Quanto custa? Os painéis com depósitos exteriores de 180 ou de 300 litros (para famílias de duas a três ou de quatro a sete pessoas respectivamente) podem ir de €2500 a €4000. Os equipamentos com depósitos interiores podem variar entre os €3000 e os €5000 para volumes semelhantes.
Painéis Fotovoltaicos
Até há pouco tempo instalar painéis fotovoltaicos para produzir electricidade ficava tão caro que a sua utilização por particulares era praticamente incomportável. Ainda é assim para quem queira ter completa autonomia do fornecimento da EDP. "Cem mil euros é a quantia mínima a investir para ter uma casa com electricidade apenas fornecida por painéis solares, ora nunca pagaríamos esta quantia à EDP durante uma vida inteira de contrato pelo que nunca é economicamente vantajoso", explica o responsável da instaladora de painéis fotovoltaicos Movitron, José Tomé.
Como funciona? Os painéis fotovoltaicos convertem a energia do sol em energia eléctrica que é armazenada em baterias e usada quando for preciso. Se tiver uma quinta de férias isolada num monte pode valer a pena fazer os cálculos entre o que vai ter de pagar para a rede eléctrica chegar à sua casa e o custo dos painéis. Em todo o caso, "este tipo de instalações serão sempre para consumos diminutos: luz, televisão, frigorífico e pouco mais".
Quando custa? Pode contar com um custo entre os dois mil euros (instalação mínima para acender as luzes) e os 20 mil euros (que até pode incluir uma bomba solar para tirar água).
Já ouviu falar da microgeração?
Situação diferente da autonomia eléctrica é a das instalações fotovoltaicas com o objectivo de vender a electricidade produzida à EDP. Com os actuais incentivos estatais pode valer a pena.
O que é? Basicamente trata-se de produzir energia eléctrica não para uso próprio mas para venda à rede pública. Continua a ter o fornecimento da EDP para ter luz em casa, mas todos os meses é feito o acerto de contas entre o que vende e o que consome.
Quanto custa? A instalação destes painéis requer menos equipamento pelo que o custo é mais acessível. Entre 20 e 25 mil euros em média. O governo já veio regulamentar e dar incentivos a esta prática, estabelecendo a potência máxima que é possível instalar (3,6kW) e o preço a pagar (65 cêntimos por quilowatt/hora em instalações de 30 m2 nos próximos cinco anos). Fazendo as contas, é possível ter retorno do investimento em seis ou sete anos, desde que haja boa exposição solar.
Depois, cinco em cinco anos, e à medida que for aumentando o número de pessoas a vender energia à rede, o valor pago pela EDP tenderá a baixar (está estabelecido na lei que as tarifas descem 5% sempre que estiverem instalados no país 10 megawatt de sistemas microprodutores), mantendo-se ainda assim com valores atractivos para quem já tenha amortizado o equipamento. Basicamente isto quer dizer que esta aposta é mais rentável para quem investir agora e nos tempos mais próximos.
Vivendas e condomínios são o tipo de casa ideal para aplicar estes painéis mas nada impede que os prédios se candidatem desde que tenham condições técnicas, avaliadas por profissionais.
Quanto posso ganhar? A potência do seu equipamento (lembre-se que o máximo é 3,6KW) e o sol que apanha é que vão determinar a quantidade de electricidade que produz. O valor de 65 cêntimos é seis vezes superior ao que pagamos actualmente à EDP, pelo que uma família com um consumo de €40 mensal, numa latitude média (na região da grande Lisboa e Sul) poderia ter ganhos de 200 a 250 euros por mês. Neste caso, em cerca de oito anos amortizaria o equipamento. A partir daí estaria a fazer lucro.
Site útil: www.renovaveisnahora.pt
Espaço de divulgação das técnicas, materiais e equipamentos duma Construção Civil, assente em principios Ecológicos e actividades da SPGAIA.
domingo, 28 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
JMJ Iluminação Natural fontes diferentes modelos de clarabóias da Brighten Up Solatube série. O eChoice Solatube 160 clarabóia DSe tem um diâmetro de tubo de 10 polegadas, com um comprimento de tubo potencial de mais de 20 pés. A clarabóia fornece cobertura de luz na área de abrangência de 150 - 200 pés quadrados. A superfície da abóbada, que é usado para coletar a luz solar é conhecido como o dia eficaz captação de superfície (CDE). O Solatube 160 clarabóia DSe oferece uma EDCS de 160 centímetros quadrados.
Solatube eChoice 160 DSe
A clarabóia está disponível com o vusion difusor que é adequada para a maioria dos décors ou o difusor OptiView que é tecnologicamente avançado como ele possui lentes Fresnel, que oferecem uma visão clara do céu. O eChoice Solatube 160 clarabóia DSe vem com vários tipos de lentes de efeito como efeito quente e lente, lente de efeito quente e amaciamento, amaciar efeito de lente e lente de efeito natural. O efeito de lente é usada para ajustar a luz, fazendo parecer mais clara ou mais quente em cores.
O eChoice Solatube 160 clarabóia DSe está disponível em dois modelos, que incluem o difusor com um tom inoxidável remates e difusor com um tom fosco. Esta clarabóia também possui uma ventilação add-on kit com lente integrada e fã. Para uso durante a noite, esta clarabóia pode ser conectado a uma luz add-on kit. A clarabóia, oferecido pela JMJ Iluminação Natural, apresenta um interruptor dimmer luz que permite controlar a quantidade de luz que entra dentro. Os tipos de lampejos oferecido com a clarabóia para atender diferentes estilos de telhado são arrojados, no campo e telha universal.
Solatube eChoice 160 DSe
A clarabóia está disponível com o vusion difusor que é adequada para a maioria dos décors ou o difusor OptiView que é tecnologicamente avançado como ele possui lentes Fresnel, que oferecem uma visão clara do céu. O eChoice Solatube 160 clarabóia DSe vem com vários tipos de lentes de efeito como efeito quente e lente, lente de efeito quente e amaciamento, amaciar efeito de lente e lente de efeito natural. O efeito de lente é usada para ajustar a luz, fazendo parecer mais clara ou mais quente em cores.
O eChoice Solatube 160 clarabóia DSe está disponível em dois modelos, que incluem o difusor com um tom inoxidável remates e difusor com um tom fosco. Esta clarabóia também possui uma ventilação add-on kit com lente integrada e fã. Para uso durante a noite, esta clarabóia pode ser conectado a uma luz add-on kit. A clarabóia, oferecido pela JMJ Iluminação Natural, apresenta um interruptor dimmer luz que permite controlar a quantidade de luz que entra dentro. Os tipos de lampejos oferecido com a clarabóia para atender diferentes estilos de telhado são arrojados, no campo e telha universal.
Portugal Pró-Vida lamenta que Estado apoie mais painéis solares do que educação
- 22-Mar-2010 - 22:37
O partido Portugal Pró-Vida (PPV) está a pedir aos seus militantes e simpatizantes que escrevam ao ministro das Finanças, questionando-o "relativamente ao contrassenso de se estar a apoiar mais a compra de painéis solares do que a educação".
Na missiva, já enviada a Texeira dos Santos e a que a Lusa teve acesso, o líder do partido, Luís Botelho Ribeiro, manifesta "desacordo face à persistente desvalorização das políticas pró-família".
"Como se compreende que o limite para as despesas de educação seja de 720 euros, enquanto para a aquisição de um equipamento de energias renováveis o limite seja de 796 euros?", pergunta-se na carta.
O PPV quer saber, por isso, se "será mais importante ajudar uma família a educar os seus filhos, ou incentivá-la a adquirir painéis solares".
Na carta, o partido critica ainda o Ministério das Finanças pelos "problemas na declaração de IRS por via electrónica".
"Se alguém, por lapso, assinalar as opções seis ou sete, sendo residente, irá deparar-se no fim com uma mensagem de erro que só desaparece reiniciando o processo de preenchimento do início, perdendo todo o trabalho já feito", lamenta.
Luís Botelho Ribeiro sugere ainda aos cidadãos a consignação de 0,5 por cento do seu IRS para instituições pró-família, como a Ponto de Apoio à Vida, a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, a OIKOS - cooperação e desenvolvimento, a Fundação Dom Bosco Projecto Vida e a Bem Me Queres - associação de apoio à adopção de crianças.
- 22-Mar-2010 - 22:37
O partido Portugal Pró-Vida (PPV) está a pedir aos seus militantes e simpatizantes que escrevam ao ministro das Finanças, questionando-o "relativamente ao contrassenso de se estar a apoiar mais a compra de painéis solares do que a educação".
Na missiva, já enviada a Texeira dos Santos e a que a Lusa teve acesso, o líder do partido, Luís Botelho Ribeiro, manifesta "desacordo face à persistente desvalorização das políticas pró-família".
"Como se compreende que o limite para as despesas de educação seja de 720 euros, enquanto para a aquisição de um equipamento de energias renováveis o limite seja de 796 euros?", pergunta-se na carta.
O PPV quer saber, por isso, se "será mais importante ajudar uma família a educar os seus filhos, ou incentivá-la a adquirir painéis solares".
Na carta, o partido critica ainda o Ministério das Finanças pelos "problemas na declaração de IRS por via electrónica".
"Se alguém, por lapso, assinalar as opções seis ou sete, sendo residente, irá deparar-se no fim com uma mensagem de erro que só desaparece reiniciando o processo de preenchimento do início, perdendo todo o trabalho já feito", lamenta.
Luís Botelho Ribeiro sugere ainda aos cidadãos a consignação de 0,5 por cento do seu IRS para instituições pró-família, como a Ponto de Apoio à Vida, a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, a OIKOS - cooperação e desenvolvimento, a Fundação Dom Bosco Projecto Vida e a Bem Me Queres - associação de apoio à adopção de crianças.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Renováveis dão mote a visita de Sócrates ao Magrebe
As energias renováveis são um dos pontos de interesse das empresas portugueses presentes na comitiva do primeiro-Ministro José Sócrates, durante a viagem a quatro países ao Magrebe. Na agenda, constam vários workshops económicos, entre as empresas nacionais e as suas congéneres da Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos.
Em Argel, o seminário luso-argelino dedicado às renováveis lembrou o plano da Argélia de desenvolvimento de infra-estruturas e de energias de fonte “limpa” como oportunidade para o investimento português.
A comitiva, que conta com uma dezena de governantes e duas dezenas de empresários, encontra-se no Magrebe desde dia 21, onde ficará até amanhã. Na agenda de José Sócrates constam ainda reuniões de trabalho com os seus quatro homólogos.
As energias renováveis são um dos pontos de interesse das empresas portugueses presentes na comitiva do primeiro-Ministro José Sócrates, durante a viagem a quatro países ao Magrebe. Na agenda, constam vários workshops económicos, entre as empresas nacionais e as suas congéneres da Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos.
Em Argel, o seminário luso-argelino dedicado às renováveis lembrou o plano da Argélia de desenvolvimento de infra-estruturas e de energias de fonte “limpa” como oportunidade para o investimento português.
A comitiva, que conta com uma dezena de governantes e duas dezenas de empresários, encontra-se no Magrebe desde dia 21, onde ficará até amanhã. Na agenda de José Sócrates constam ainda reuniões de trabalho com os seus quatro homólogos.
Japoneses trocam carros por bicicletas elétricas movidas a energia solar
Tóquio acaba de inaugurar três estacionamentos públicos de bicicletas carregadas por painéis solares, que também abastecem a iluminação do local. São necessárias três horas para carregar a bateria, que, ao ser instalada na bicicleta, permite uma autonomia de até 30 quilômetros. O aluguel custa o equivalente a R$ 6 por dia.
Mesmo vivendo num dos maiores produtores de automóveis do mundo, muitos japoneses preferem ir para o trabalho de bicicleta. É cada vez mais comum ver homens engravatados e mulheres de salto alto pedalando em Tóquio.
Ao contrário do Japão, os chineses – com a economia em rápido crescimento – estão trocando as tradicionais bicicletas por automóveis. Cidades como Pequim enfrentam gigantescos engarrafamentos e o governo quer incentivar as pessoas a usarem bicicletas elétricas em vez de carros.
Mesmo vivendo num dos maiores produtores de automóveis do mundo, muitos japoneses preferem ir para o trabalho de bicicleta. É cada vez mais comum ver homens engravatados e mulheres de salto alto pedalando em Tóquio.
Ao contrário do Japão, os chineses – com a economia em rápido crescimento – estão trocando as tradicionais bicicletas por automóveis. Cidades como Pequim enfrentam gigantescos engarrafamentos e o governo quer incentivar as pessoas a usarem bicicletas elétricas em vez de carros.
sábado, 6 de março de 2010
Fórum Ibérico: «60% energia dos edifícios não é aproveitada»
O presidente do Centro Ibérico de Energias Renováveis e Eficiência Energética (CIEREE) vai hoje ao Fórum de Energia, em Barcelona, afirmar que «60 por cento da energia utilizada nos edifícios não é aproveitada».
«O CIEREE vai apostar na área da eficiência energética e na recuperação de edifícios», e vai estar aberto ao setor da construção civil, que é particularmente importante porque «60 por cento da energia utilizada nos edifícios é perdida, é desperdício, não é aproveitada», afirma António Sá da Costa à Lusa.
O responsável explica que o CIEREE «não está ainda instituído», acrescentando que está ainda à espera que este organismo seja «aprovado pelos parlamentos português e espanhol» e que «será instalado» perto da fronteira entre Portugal e Espanha, a quatro quilómetros de Caia. «Espero que no final de 2012 o Centro já possa estar em perfeito funcionamento», concluiu Sá da Costa.
Diário Digital / Lusa
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